2ª Conferência Mundial de Mulheres debate diferentes estratégias para promover equidade de gênero

A 2ª Conferência Mundial de Mulheres promovida pela Internacional da Educação em Dublin, na Irlanda, debate, nesta terça-feira (8), os diferentes contextos das mulheres na sociedade, nos sindicatos e no mercado de trabalho. A CNTE está participando do evento, que vai até o dia 9 de abril.

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A consultora da divisão de educação da OpenSociety Foundation, Mary Metcalf , defendeu que uma educação equitativa e de qualidade para todos deve ser incorporada a uma luta mais ampla pela justiça social. Ela explica que as lutas das mulheres não são as mesmas: “Algumas mulheres têm acesso a direitos considerados universais, mas questões como idade, língua, raça, classe e status conspiram para posicionar as mulheres de forma muito diferente na sociedade”. Para Metcalfe, é preciso mobilizar a sociedade civil e os governos para que os direitos sejam de fato universalizados.

Equidade

Outro ponto discutido na conferência foi a disparidade de gênero na Europa: é um continente onde mais mulheres trabalham a tempo parcial do que os homens, onde as mulheres dominam a profissão docente, mas não ocupam liderança nos sindicatos e organizações , onde as mulheres recebem menos do que os homens, mas são responsáveis por quase 60 por cento de todos os formandos.

Para os palestrantes, é preciso promover uma nova atitude para com a igualdade de gênero como uma questão compartilhada entre mulheres e homens. Para isso é necessário adotar políticas sindicais sobre a igualdade de gênero, bem como investir na formação de professores e sindicalistas em torno da igualdade.

Instrumentos para reduzir a disparidade de gênero

Os participantes abordaram instrumentos e mecanismos necessários para alcançar o progresso na disparidade de gênero na educação. Relataram que é preciso formar professores para combater estereótipos de gênero que estão incorporados na sociedade bem como adotar materiais de educação com o apoio de pais, alunos e autoridades.

Diferença salarial

Outro ponto abordado no seminário diz respeito à remuneração. Na Europa , as mulheres ainda recebem, em média, cerca de 16 por cento menos do que os homens por hora de trabalho. Na Suécia, o ensino é dominado por mulheres – mas ainda é uma ocupação menos bem paga do que outras profissões dominadas por homens.

Para saber mais sobre a 2ª Conferência Mundial de Mulheres, acesse o portal (em inglês): http://pages.ei-ie.org/women2014 ou siga pelo Twittercom a hashtag: #EIWomen2014

Da CNTE

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