7º Congresso do Sinpro Campinas aponta rumos da atuação da entidade

Lutar contra os mecanismos que levam à intensificação do trabalho, pela redução da jornada de trabalho, sem redução de salários, como forma de resgatar o lazer, conscientizar os professores da necessidade de combater o controle sobre o trabalho, melhorar a comunicação do Sindicato com toda a categoria, sobretudo os mais jovens e as mulheres. Estas foram algumas das deliberações tiradas pelos delegados participantes do 7º Congresso do Sinpro Campinas e Região, realizado no último final de semana em Piracicaba.

Com cerca de 70 professores presentes, o 7º Congresso levantou questões importantes sobre o aumento da carga de trabalho dos professores, o avanço da Educação a Distância e o risco da desqualificação do trabalhador em razão da falta de tempo, inclusive para o estudo, o lazer, para a família, para militar em movimentos sociais e também para participar do Sindicato.

Um sinal claro do quanto, professores e professoras estão tendo sua vida e tempo cada vez mais consumidos pelo trabalho extra classe, foi o comparecimento ao Congresso. A avaliação foi feita por diferentes diretores, que na visita às escolas da Educação Básica, Sesi e Senai e nas instituições de Ensino Superior ouviram dos professores a impossibilidade de participar do Congresso por estarem dando aulas aos sábados, corrigindo trabalhos, preenchendo relatórios de aproveitamento de alunos, ou mesmo fazendo cursos de MBA, Mestrado e etc.

 

O professor Carlos Virgílio Borges, Chileno, vice-presidente do Sinpro Campinas e diretor da Subsede de Piracicaba abriu o 7º Congresso do Sinpro, como anfitrião. “A idéia de discutir o assunto a Intensificação do Trabalho Docente é para traçarmos um plano de lutas para a Diretoria do Sinpro, que terá eleições no final de outubro deste ano”, lembrou Chileno. Ele saudou os participantes e compôs a mesa com convidados representantes de diferentes entidades e partidos.

Os representes das entidades parabenizaram o Sinpro pela realização do Congresso. Estiveram presentes à abertura Leonor Penteado Santos Peres, da Apeoesp de Piracicaba,  André Catani, presidente do Sinpro Valinhos, José Antonio Pereira, presidente do PCdo B de Piracicaba, José Maria Teixeira, presidente do PT de Piracicaba, Eduardo Silva, presidente do  Sinpro Guapira, Clotilde Lemos Petta, representando a Contee, Conceição Aparecida Fornasari, representando a Fepesp, que leu a saudação do Celso Napolitano, Liliana Aparecida de Lima, diretora da Apropucc e Paulo José Nobre, diretor da CTB/SP,.

O presidente do Sinpro Cláudio Jorge agradeceu a presença dos convidados e iniciou os trabalhos do Congresso fazendo uma saudação aos professores que aceitaram o convite para debater o futuro do Sinpro. “Nossa luta é antiga porque é pela classe trabalhadora, mas é atual porque nossa profissão se remodela a cada instante, porque aqueles que dominam, querem sempre mais lucro. Educação não é mercadoria, aluno não é cliente e nós não somos vendedores. Estão roubando a nossa subjetividade e a nossa vida. Nós não temos mais hora de entrar, nem de sair, levaram a escola para dentro da nossa casa e a qualquer momento somos chamados. Eu agradeço porque há pessoas que se dispõem a discutir. Nas visitas as escolas muitos professores nos disseram da impossibilidade de participar porque davam aulas, tinham outras atividades no sábado, estavam fazendo cursos e isso é prova da intensificação do nosso trabalho.”, disse Cláudio  Jorge.

Camerata

Após a cerimônia de abertura do 7º Congresso os professores e convidados foram brindados com a apresentação da Camerata da Orquestra Sinfônica de Limeira. A vinda da Camerata foi fruto do empenho do diretor do Sinpro e da Subsede de Limeira, professor Antonio Luiz de Carvalho e Silva. Em sua fala ele fez questão de lembrar da música dos Titãs que diz “A gente não quer só comida, quer diversão e arte” e improvisou: “A gente quer a transformação global deste modelo de sociedade”.

No Congresso do Sinpro, a Camerata do maestro Rodrigo Müller apresentou músicas dos mais variados gêneros. No repertório havia composições de Mozart, Vila Lobos, Bethoveen, Astor Piazzolla, Carlos Gardel e também a popular Casinha Pequenina.

O destaque foi o concerto nº 3 para violino de W. A. Mozart, que foi executado pela violinista Simone, além do conhecido tango argentino, “Por una cabeza”, de Carlos Gardel, o Prelúdio das Bachianas nº 4, de Villa-Lobos e Adiós Nonino, de Astor Piazzolla,

A Camerata de cordas é um grupo que pertence ao projeto de formação de novos músicos da Escola Livre de Música (ELM) da Orquestra Sinfônica de Limeira. Atualmente ela é composta por 25 músicos (violino, viola, violoncelo e contrabaixo) e seu trabalho consiste em aprimorar a técnica dos alunos mais avançados da escola, executando um repertório erudito e popular mais próximo de uma orquestra sinfônica.

Ao final do concerto o regente Rodrigo Muller convidou a todos para a apresentação da Sinfônica de Limeira no Parque, no dia 12 de setembro e nos dias 23 e 24 de setembro para a apresentação da Ópera do Malandro, de Chico Buarque. Mais informações sobre os trabalhos da Sinfônica de Limeira pelo site www.sinfonicadelimeira.com, ou pelo telefone (19) 3451-2750.

Dia 27

A coordenação da mesa de debates do sábado de manhã foi feita pela professora e diretora do Sinpro e da Subsede de Americana e Santa Bárbara d’Oeste, Conceição Aparecida Fornasari e Herick Martin Velloso, diretor do Sinpro e da Subsede de Piracicaba.

O jornalista Altamiro Borges, Secretário de Comunicação do Comitê Central do PCdoB, editor da revista Debate Sindical abriu os debates falando que os Congressos são momentos de sentar e refletir sobre a realidade.

“Nós vivemos num sistema de exploração capitalista. Tudo o que é feito, visa reduzir custos, aumentar a produtividade e o lucro. Se o trabalhador recebesse tudo o que ele produz e agrega de valor estaria perfeito. Mas tem que cada vez explorar mais e é um sistema de alta concorrência, porque quem não consegue ter maior lucro vai à falência. Com isso, os grandes engolem os pequenos. E com a educação também é assim”, disse.

Segundo Miro Borges o sistema capitalista passou por mudanças na forma de exploração.

Hoje nós estamos na terceira fase do capitalismo a da informatização, otimização do ser humano, a revolução informacional. Com essa mudança veio também a mudança gerencial. “Como sistema capitalista vai excluindo mais gente, estamos tendo uma desqualificação do trabalho. O trabalhador é facilmente substituível. O sistema além de ganhar a capacidade do trabalhador, quer envolvê-lo e ganhar a sua alma. Então o trabalhador é o parceiro, o colaborador. Cria-se a opressão consentida. E a juventude é a mais fácil de ser ganha por essa tese, porque é consumista, individualista, acredita que a empresa é um time, valoriza mais a empresa do que a família”, explicou o jornalista.

O Sindicato de luta, na avaliação de Miro Borges, é visto como um desagregador dessa “família”, que atrapalha a “harmonia”. E isso tem gerado uma crise para o movimento sindical. “Essa nova realidade do mundo do trabalho vem acompanhada da mudança da política geral. Agora o movimento do sistema capitalista é o de atacar as leis e direitos trabalhistas. Os sindicatos vão ter que passar um bom momento debatendo para ver como agir nesse novo momento”, conclui.

Desafio

O movimento sindical, na visão do editor da revista Debate Sindical, se afastou muito do mundo do trabalho, está envelhecido, ele não consegue falar com os jovens que hoje estão no Facebook, no Twitter. “E essa juventude às vezes se mobiliza mais por questões culturais. Ou o movimento sindical está no local de trabalho entendendo como funciona para fazer a disputa de idéias ou não vai conseguir. Temos que investir mais na disputa de idéias, no local de trabalho e na sociedade em geral. A mídia está a toda hora tentando fazer a cabeça das pessoas, ela passa a mensagem do individualismo exacerbado, do consumismo. Isso vai deformando o comportamento das pessoas e aí elas negam a ação coletiva”, aconselha Miro Borges, para quem a comunicação deve ser tratada como investimento e não como gasto.

Vídeoconferência

Após a apresentação de Miro Borges teve início a vídeoconferência de Lisboa, Portugal, viabilizada pelo diretor do Sinpro, Carlos Alberto C. Baccaglini, com o Profº Drº Daniel Ribeiro Silva Mill, coordenador da UAB (Universidade Aberta do Brasil) na UFSCar.

Seguindo a linha do jornalista que o antecedeu Daniel Mill também disse que o no Brasil vivemos num sistema de exploração. “A máquina e a tecnologia foram incorporadas ao trabalho e transformaram o trabalho e a gestão. Como sou gestor da EaD posso falar pelos dois lados. A EaD passou a ser vista como uma rica alternativa à demanda por formação superior, perdeu a má fama, superou o preconceito como modalidade de formação. Agora então, o Sindicato tem que pensar nela e na forma que se dá o trabalho do professor e como deve ser seu contrato e remuneração”, explicou Daniel Mill.

Segundo dados do MEC, até 2004 eram pouco mais de 108 mil alunos nos cursos EaD, hoje são mais de 1 milhão. A EaD já representa 25% das matrículas de graduação.

Para o professor da UFSCar, os professores universitários estão num processo de intensificação do trabalho preocupante. O teletrabalhador muitas vezes não é pago pelas múltiplas aulas, então seu contrato tem que defender e prever isso. “Existe uma natureza na EaD específica, que precisa ser compreendida para pensarmos quão precária  ela é. Entender quem é o docente, como regular o trabalho docente, em que consiste esse trabalho e quanto vale. Existe um corpo polidocente que prepara o programa de EaD e o Sindicato precisa saber de cada fase dessa produção, o quanto vale. Nessa polidocência, a tutoria, que nada mais é do que um professor, é de condições precárias. Eles não são contratados como professores. A grande questão a responder é como se computa o trabalho docente na Educação a Distância”, desafia Mill. É possível usar a EaD na formação sindical.

Ao final das exposições dos debatedores convidados os diretores do Sinpro e professores fizeram questionamentos sobre o controle sobre o trabalho do professor de EaD, número de alunos ideal por turmas. Segundo Daniel Mill todas estas questões vão depender do projeto pedagógico e de como o curso será implantado. Alguns participantes do Congresso chegaram a defender que a EaD fosse de aplicação exclusiva do setor público, que não busca apenas o lucro fácil e rápido sem se importar com a qualidade.

As perguntas dirigidas ao jornalista Miro Borges ficaram restritas ao mundo sindical e do trabalho. Na avaliação de Miro, no setor privado, a Educação a Distância se preocupa com o lucro e não com o social e os efeitos das novas tecnologias sobre o trabalho são vários. “Pode haver desemprego estrutural, pode haver um processo de desqualificação profissional, aumento do controle do capital sobre o trabalho. Outro efeito é criar novas doenças do trabalho. As novas tecnologias e técnicas de gerenciamento, por um lado diminuíram a insalubridade e a periculosidade, mas em compensação aumentaram as doenças psicossomáticas, porque o trabalhador está controlado o tempo inteiro”, disse.

Segundo Miro Borges é preciso discutir o que se faz diante disso, porque todos os problemas, inclusive a intensificação do trabalho, estão relacionados com a tecnologia. Do ponto de vista do trabalhador, criar contratos. Fazendo uma comparação com a emissora  Globo de televisão, Miro Borges sugere que o professor de EaD tem que ser tratado como ator global, “É outro papel e outro salário”.

Bandeiras de luta

O Sindicato deverá encabeçar uma série de lutas na opinião do jornalista, entre elas a de estabelecer critérios de avaliação rigorosos da EaD,  brigar por reformas, como a redução da jornada de trabalho. “Ao reduzir a jornada cria novos empregos, mas nosso grande discurso deve ser o outro lado, que a gente pouco divulga. Reduzir a jornada é ter mais tempo para estudar, conversar, tempo com a família, com os filhos, ir para o sindicato, militar nos movimentos, significa dignidade humana, ser humano mais cheio de sentido. As pesquisas qualitativas e quantitativas ajudam a entender a subjetividade humana, você descobre, por exemplo, porque os trabalhadores não estão vindo ao Sindicato”, assegura Miro.

Em resposta ao avanço tecnológico e a ameaça de desemprego geral, substituindo a mão de obra humana por máquinas e computadores, Miro Borges disse que o Capitalismo nunca vai acabar com o trabalho. “Ele continua, porque a essência do capitalismo é o trabalho, porque é dele que se extrai o lucro. É uma disputa de subjetividade séria e que está mudando muito. É preciso fazer um trabalho com a juventude, com as mulheres, com a comunicação e com a formação”, aconselhou.

Coral Sinpro

Encerrado o debate o diretor do Sinpro e integrante do Coral Sinpro, Paulo Cosiuc apresentou o coral e falou da história de sua criação e do repertório que iria abrir o apetite de todos os delegados.

Sob a regência do maestro Rafael Garbuio, o Coral do Sinpro trouxe canções populares do Brasil, canções renascentistas, melodias étnicas, indígenas, africanas, que emocionaram o público.

O Coral do Sinpro nasceu de um projeto do Ponto de Cultura do Sinpro Campinas e existe há cerca de quatro anos. O grupo se reúne todos os sábados na sede do Sindicato das 9 às 12 horas e está aberto à participação de qualquer pessoa, sem nenhum custo. Não é preciso ser afinado nem saber cantar, o maestro educa a voz, corrige e orienta. O telefone para informações é (19) 3256-5022 e o e-mail: pcosiuc@terra.com.br

Grupos

No período da tarde do sábado os trabalhos foram retomados com a apresentação do texto base da Diretoria do Sinpro pelo diretor do Sindicato José Roberto Cabrera. Em seguida os delegados do Congresso foram divididos em cinco grupos para discussão dos temas, sob a coordenação de dois diretores cada:

Intensificação do trabalho dos professores
, coordenado pelos diretores Carlos Alberto Baccaglini e Herick Martin Velloso

Regulamentação do Ensino Privado, – sob a coordenação dos diretores Conceição Aparecida Fornasari, José Roberto Cabrera

Atuação do Sindicato Paulo Nobre e Daniela Zancheta

Saúde dos professores, Liliana de Lima e André Campos

EAD – sob a coordenação dos diretores Fábio Patelli e Roselene dos Anjos

Diversão

A noite do sábado foi livre para que os professores e professoras pudessem realizar passeios, com roteiros sugeridos pelos diretores do Sinpro Herick Martin Velloso, o Piu e Carlos Virgílio Borges, o Chileno, que prepararam sugestões de bares e restaurantes na Rua do Porto e Centro de Piracicaba, além de dicas culturais e roteiros turísticos, tudo acompanhado de mapas. A localização do hotel facilitou a circulação dos delegados que aproveitaram as dicas.

Dia 28

Os trabalhos do domingo, último dia do 7º Congresso, tiveram início com a leitura das propostas de alterações do Estatuto do Sinpro. As alterações, quase todas de adequação à lei federal e para cumprir determinações do Ministério do Trabalho, foram apresentadas pela diretora do Departamento Jurídico do Sinpro, Marilda Aparecida Lemos e aprovadas por unanimidade. Agora o Sindicato deverá convocar uma assembleia específica para homologar as alterações aprovadas no Estatuto.

Em seguida teve início a plenária com a apresentação dos resultados dos grupos temáticos indicando pontos a serem considerados nas futuras campanhas salariais e também apontando para o plano de ações do Sindicato para os próximos três anos. Alguns itens apareceram repetidamente nos diferentes grupos. Caberá à Diretoria do Sinpro dar o texto final às propostas e preparar o Plano de Ação do Sindicato e que será apresentado a toda categoria.

1 – Intensificação do Trabalho Docente

Remuneração da Hora tecnológica cumprida na própria instituição

Aumento do percentual da hora atividade

Cumprimento do 1/3 de horas para trabalhos extra-classe (CNE)

 Estreitar relação entre CIPA e SINPRO. O Cipeiro deve maior presença no local de trabalho e com caráter político.

Intensificar meios de comunicação – redes sociais (blogs, micro blogs – twiter, facebook e outras redes) – como meio de mobilização

2 – Regulamentação do setor privado

– Trabalho tecnológico

– Número de alunos por sala

– Formas de atração do professor para essas lutas

– Defender as bandeiras da Contee no PNE

– Participar do FNE

– Participar do FEE

– Estimular a criação dos Fóruns Municipais de Educação

– Fazer valer o piso nacional (É lei cumpra-se)

– Aprofundar o conhecimento sobre o Pronatec

– Acompanhar o Prouni

– Defender a educação pública, laica e de qualidade referenciada.

– Garantia dos direitos e aplicação da Convenção Coletiva nas escolas conveniadas ou que fazem parcerias público privadas (PPP) com a Prefeitura e que prestam serviços para a comunidade

3- Saúde dos Professores

– Criação no sindicato de um departamento sobre saúde do professor

– O sindicato deverá cobrar das escolas melhor ambiente de trabalho (sala de aula, sala de professores, refeitório, banheiro)

– Aprofundar e melhorar o atendimento jurídico relacionado ao assédio moral sofrido pelos professores

– O Sindicato deve promover espaços para discussão sobre a saúde dos professores

– O sindicato deverá proporcionar atividades culturais (cinema, teatro)

– melhoria das condições das áreas esportivas do sindicato

– realização de pesquisas quantitativas sobre a saúde do professor da base do sindicato

4 – Ação Sindical

– Atingir novos professores e preservar os que temos

– além de considerar as relações virtuais, fortalecer as relações reais, seja através de festas, eventos, etc.

– garantir no calendário anual reuniões do sindicato com os professores nas escolas (sistematizadas, aprovadas previamente com as escolas) – encontros didáticos, de formação, de apoio

– Mudar a imagem do sindicato, ampliar a imagem, que o sindicato não é apenas reivindicação salarial

– Ter um “professor ponte” (que estreita o vínculo com o sindicato) em cada escola

– disputar o espaço ideológico, há uma demonização do sindicato, é preciso reverter esta imagem. Usar palavras “novas”, os professores jovens são maioria.

– Garantir carga horária dos professores

– Estabelecer outras formas de comunicação (flyers, folheto, etc) para todos professores, não só sindicalizados, para atividades como: ginástica laboral, coral, uso da voz, etc. tornar o sindicato mais “simpático”, com objetivo de trazer os professores para dentro do sindicato

– valorizar (no sentido de reforçar, enfatizar) o acordo coletivo como referência aos professores. Aprimorar sempre este acordo

– mobilizar os professores no sentido de levar a luta sindical adiante

– conscientizar sistematicamente os alunos dos últimos anos de faculdade, principalmente licenciaturas.

– apropriar dos espaços midiáticos para a disputa ideológica (uso de MSN, filmes, textos, etc e mesmo a sala de aula) para defender o sindicato e a esquerda. Propiciar cursos para os professores se apropriarem do entendimento da disputa ideológica midiática

– estreitar a relação com a academia

– campanhas contínuas de sindicalização

– política de aproximação com a juventude (secretaria dedicada a isso)  estimular a participação dos professores nas publicações/comunicação do sindicato

5 – EAD           

– Como regulamentar? Tempo online?

– Combater Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Educação à Distância

– Contrato – professor – convenção coletiva  Tempo de trabalho

– Férias

– Jornada semestral

– Trabalho no EAD é Função docente – é professor

– Limitação de horas de trabalho online

– Limitação de alunos por turma

– Jornada x hora –aula – Vincular projeto de curso – matriz curricular

– Apresentar documento sobre a questão do EAd para a CPI do ensino superior – investigação/ Formação dos professores por EAD – curso mais procurado Pedagogia

– Encontro de professores de EAD – trabalhadores Ensino à Distância – Sinpro-Campinas

– Gestão pública para a Educação à distância

Moção de Repúdio

No final do Congresso foi aprovada uma moção de apoio ao professor Arary Lima Galvão de Oliveira e de repúdio à política do Governo do Estado, por perseguir os movimentos sociais, entre eles o dos professores em greve. O professor sofreu perseguição por liderar passeatas de estudantes e professores durante a greve das escolas estaduais, sendo exonerado em 21 de julho, depois de cumprir Estágio Probatório.

Leia a íntegra da Moção

Aprovada por unanimidade durante o 7º Congresso do Sinpro Campinas e Região, realizado em Piracicaba, moção de repúdio à exoneração por perseguição política e partidária, ao professor de Filosofia, Arary Lima Galvão de Oliveira, da E.E. Abigail de Azevedo Grillo, de Piracicaba, por parte da Diretoria de Ensino e do governo do Estado de São Paulo, do PSDB, que ameaça e persegue aqueles que lutam por seus direitos e pela educação pública de qualidade.

Fonte: Sinpro Campinas

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