“Não passa de canalhice” a ilação de Moro sobre o PCC e o PT, diz Flávio Dino

“Não há imunidade parlamentar para proteger canalhice”, acrescentou o ministro da Justiça sobre a insinuação do ex-juiz de Bolsonaro sobre um suposta ligação da facção com o governo Lula

O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA), afirmou na noite de sábado (25) que “não há imunidade parlamentar para proteger canalhice”. A afirmação referia-se à insinuação feita pelo ex-juiz Sergio Moro tentando ligar integrantes de uma facção criminosa ao presidente Lula.

O ex-ministro de Bolsonaro e ex-juiz da Lava Jato citou o uso do nome “Lula Livre” em um e-mail de um dos integrantes do grupo criminoso PCC (Primeiro Comando da Capital), segundo informações divulgadas pela PF.

A PF explicou que em diversas investigações realizadas, é comum se verificar o uso de nomes de terceiros aletoriamente por pessoas que possuem envolvimento fatos criminosos. Esta é a forma dos criminosos disfarçarem sue perfis nas redes sociais Assim mesmo, Moro fez a ilação que Dino chamou de canalhice.

“Gostaria de entender por que um dos criminosos do PCC, investigado no plano de sequestro e assassinato, utilizava como endereço de e-mail lulalivre1063?”, questionou Moro em uma publicação no Twitter na manhã deste sábado.

De acordo com uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, os dados incluem código do chip, o chamado IMEI, e endereços de e-mail. Um deles é o lulalivre1063@icould.com.

A resposta do ministro Flávio Dino ao parlamentar foi de pronto. “Essas afirmações de ligação do PT com o PCC não passam de canalhice. Não há indício, prova, nada; só canalhice mesmo”, postou o ministro.

O ex-procurador Deltan Dallagnol também pegou carona na canalhice de seu antigo parceiro de Curitiba e insinuou que Flávio Dino também teria ligação com os criminosos por ter visitado o Complexo do Alemão no Rio de Janeiro. Assim como Bolsonaro, Dallagnol acha que todo mundo que mora em favela é bandido.

Hora do Povo

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