Professores civis da escola militar Rêgo Barros paralisam atividades

Paralisação faz parte de movimento nacional. Atos são realizados no Brasil nesta quinta-feira, 8.

Professores civis da escola militar Tenente Rêgo Barros, em Belém, paralisaram as atividades nesta quinta-feira (8). O ato tem como objetivo denunciar e chamar a atenção para o tratamento discriminatório na instituição. A paralisação faz parte do movimento nacional que foi definido na última quarta-feira (7) em assembleia geral.

De acordo com o Diretor do Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe-PA), Humberto Brito, o corpo docente civil tem como foco chamar atenção para o assédio moral sofrido no interior das instituições de ensino, a exemplo das jornadas de trabalho.

O Sinasefe alega que, nos colégios militares, os rígidos preceitos de hierarquia, disciplina e obediência são confundidos com humilhação, ameaças e acúmulo de trabalho, práticas que configuram o assédio moral.

O protesto faz parte da Paralisação Nacional dos Servidores Civis dos Colégios Militares.

A data marca uma semana após o retorno da professora de história do Colégio Militar de Porto Alegre, Silvana Schuler Pineda, que conseguiu na Justiça Federal o direito de retomar suas funções. A professora foi afastada por não querer utilizar em sala um livro didático que tratava aspectos pró-ditadura militar.

Do G1

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