Sinpro Pernambuco: Não retorno das aulas presenciais

Na tarde do dia 31 de agosto, o governo do estado, em pronunciamento dos secretários da Saúde e da Educação, anunciou a manutenção da suspensão das aulas na educação básica em Pernambuco até o dia 15 de setembro.

A decisão está embasada, segundo o próprio governo, nas avaliações do Comitê responsável pelo acompanhamento e avaliação dos números de casos de Covid-19 no nosso estado, que ainda se encontram em patamar elevado, com queda percebida, mas longe de garantir uma segurança para que tenhamos o retorno das aulas.

Diante do que foi exposto no pronunciamento, o Sinpro Pernambuco entende que foi uma decisão acertada, indo ao encontro do que defendemos, que a volta às atividades presenciais nas escolas em Pernambuco só devam acontecer quando houver segurança para estudantes, professores, professores e trabalhadores da educação como um todo.

Não podemos correr o risco de termos uma explosão no número de contaminação e menos ainda, de mortes em decorrência da doença provocada pelo coronavírus.

Nem todas as escolas têm condições de seguir à risca os protocolos apresentados para o setor da educação, que será reapresentado pelo governo estadual, a partir das contribuições que foram dadas pela sociedade depois da consulta pública ao tema.

Defendemos a preservação da vida e o retorno das aulas apenas quando houver segurança!

Donos de escolas que defendem o retorno imediato das aulas estão preocupados apenas com a manutenção de seus lucros, colocando as questões financeiras acima da necessidade de preservação da vida de todos da comunidade escolar. Estão mostrando que educação, para eles, é de fato mercadoria.

Reafirmamos nossa defesa de manutenção da suspensão das atividades presenciais nas escolas de Pernambuco e manutenção das atividades remotas nas escolas privadas.

Do Sinpro Pernambuco

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