Contee participa de reunião do Sinpro-SP sobre precarização do trabalho no ensino superior privado

Aqco6NIwD0ogwJj_IGgoiRFu56ybfZ_C0l3CuzM4npVsAconteceu no dia 10 de novembro, em São Paulo, uma reunião promovida pelo Sinpro-SP com o objetivo de discutir a atuação e as irregularidades praticadas pelas instituições de ensino superior controladas por grandes grupos econômicos que atuam em escala nacional ou regional.

Várias tarefas foram definidas para dar continuidade a discussão, visando efetivar ações concretas no enfrentamento desta realidade.

Foram apresentados pelo Sinpro-SP estudos elaborados que apresentam causas e consequências dessa expansão, bem como um levantamento que inclui a distribuição geográfica e a extensão das principais empresas e as entidades sindicais que representam os professores e demais trabalhadores nessas instituições de ensino.

Foi apresentado ainda uma pesquisa encomendada pela Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp) que analisou os resultados financeiros dos quatro grupos de capital aberto: Kroton-Anhanguera, Anima, Ser e Estácio. O resultado apontou que, entre 2010 e 2011, a participação dos salários na receita líquida dessas empresas caiu de 45% para 35% entre 2010 e 2014. O referido estudo foi também apresentado no Seminário Internacional realizado pela Contee em setembro, que visou ampliar a discussão da mercantilização da educação no Brasil e no mundo e as ações locais e mundiais de enfrentamento.

A soma de debates e discussões neste tema contribuem para o fortalecimento das ações nacionais desenvolvidas pela Contee e aprovadas inclusive no último Conatee.

Participaram representando também a Confederação os diretores da Executiva Rita Fraga, Rodrigo de Paula, Fabio Eduardo Zambon e José Carlos Padilha Areas.

*Com informações de Sinpro-SP

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