Coordenador-geral da Contee denuncia precarização do trabalho na educação

Gilson Reis participou de audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado na última quarta-feira

Em audiência pública no Senado, convocada pela senadora Teresa Leitão (PT-PE), na última quarta-feira (4), a Comissão de Educação, Cultura e Esporte levantou pontos importantes para a educação de qualidade e sobre o futuro dos professores. O coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, enfatizou a necessidade de uma regulamentação do ensino privado, a fim de que os docentes tenham seus direitos básicos preservados.

Os pontos principais tratados na audiência foram: as dificuldades do ensino; a desigualdade tecnológica, cujo ponto alto aconteceu durante a pandemia; a não valorização dos profissionais da educação; a falta de cuidado com a saúde dos trabalhadores; a péssima remuneração do educador no Brasil; e a reforma da previdência.

Os objetivos foram pontuados em torno do piso salarial decente, da valorização profissional, de um plano de carreira para os docentes, de maior autonomia pedagógica, de uma gestão digna e de mais investimentos nos concursos públicos. Gilson Reis apontou a precarização do trabalho, a terceirização e a pejotização que atingem os funcionários das escolas, inclusive professores, e a redução de direitos na educação. Gilson enfatizou que é importante lutar pela educação no país, que já estamos “no fundo do poço” e não podemos aceitar.

O coordenador-geral trouxe questões importantíssimas relacionadas ao ensino privado, em que o professor recebe cada vez menos enquanto atende cada vez mais alunos. Sem a chance de uma carreira, Gilson Reis explicou que as instituições não valorizam os profissionais da educação.

“Os profissionais da educação estão tendo seus direitos reduzidos, a educação é vista como um mercado. Temos profissionais que não são da educação dando aulas, temos professores dando aulas sem direito algum no EaD. Falta de regulamentação no ensino traz precarização para a educação no Brasil”, denunciou.

Assista à íntegra da audiência pública:

Vitoria Carvalho, estagiária sob a supervisão de Táscia Souza

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