Desalento e desemprego afetam estima dos brasileiros
O clima de crise e desesperança avança no Brasil junto como desemprego e a precarização dos poucos postos de trabalho abertos pós-reforma trabalhista.
Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que, entre 2016 e 2017, foram encerrados no país mais de 2 milhões de postos de trabalho. O resultado é o maior desde o início da pesquisa em 1976, afirma o Insitituto.
E fica pior. Ao avaliar o avanço do desemprego e o rebaixamento das vagas criadas, Nota Técnica do Dieese destaca que volume de empregos perdidos não será recuperado tão cedo, com o agravamento da política neoliberal.
O Dieese lembra que, sem trabalho formal, o que cresce é a informalidade.
Dados do IBGE indicam que, hoje, mais de 37 milhões de brasileiros vivam do trabalho informal, com jornadas que muitas vezes ultrapassam 12 horas, para manter o mesmo padrão de vida de quem tem a carteira assinada.