Dois novos nomes para o Banco Central: farão diferença?

Paulo Nogueira Batista Jr avalia o desafio dos novatos que Lula indica para a diretoria do BC, frente à hostilidade do mercado financeiro

A prerrogativa limitada que a lei de autonomia do Banco Central concede ao governo Lula, permite indicar dois dos nove membros da diretoria, que incidirão no Copom (Comitê de Política Monetária), que decide a taxa de juros Selic. A taxa brasileira, uma das mais altas do mundo, supostamente ajuda a controlar a inflação, mas provoca enorme recessão econômica, especialmente no patamar em que está.

Desta forma, os nomes indicados por Lula podem alterar a balança a favor de uma queda na Selic.

Paulo Nogueira Batista Jr analisa que Gabriel Galípolo, um dos indicados, tem simpatia da esquerda e do mercado financeiro, podendo contribuir para o diálogo e evitar o confronto entre o Ministério da Fazenda, de Fernando Haddad, e o Banco Central, de Roberto Campos Neto.

Com isso, Paulo pondera se os dois novos indicados vão se somar ao consenso do mercado financeiro, e se serão acolhidos, ou se vão servir de contrapeso para uma mudança nos rumos dos juros e enfrentar o ambiente hostil da maioria. O desafio dos novatos em confrontar as cobras criadas do mercado e a caixa preta do BC é enorme.

Assista a íntegra da coluna, abaixo:

Vermelho

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