Produto da cultura do cancelamento, censura a Monteiro Lobato é rejeição à brasilidade
O Brasil vive, há quase oito anos, a mais profunda conflagração social. A dinâmica das redes sociais, decisiva para o panorama pós-2013, impôs a lógica do “bateu, levou”, em que ideias são apresentadas e rebatidas no mesmo instante, em comentários ou compartilhamentos irônicos. Há até mesmo a “carinha de gargalhada”, com a qual se desfaz de uma postagem apontando-a como tão ridícula que não merece ser comentada. As redes sociais viraram, por esses e outros motivos, um terreno fértil para o discurso de ódio e para a desinformação.
Uma das principais expressões do tempo que vivemos, pautado pela dinâmica das redes, é a cultura do cancelamento. Ela tritura personalidades como se fossem participantes do reality show “O Aprendiz”, de Trump e Dória, “candidatos a vencedores” sujeitos a serem descartados de antemão. E vem daí o maior dos pecados desta prática contemporânea: antever que todos pensam as mesmas coisas o tempo inteiro e por toda a vida. Este preconceito é um paradoxo, pois está em completo desacordo com a própria perspectiva fluida da contemporaneidade, marcada justamente por não sermos os mesmos nem por dois dias seguidos.
A obra de José Bento Monteiro Lobato (1882-1948), um dos escritores brasileiros mais traduzidos de todos os tempos, voltou à berlinda nas últimas semanas, ao ser “cancelada” por comentaristas nos jornais e nas redes. Marcelo Coelho, crítico literário da Folha de S. Paulo, reafirmou em sua coluna de 19/1 que Lobato era “de um racismo delirante”, tese que vem repetindo desde os anos 1990, e pregou a adaptação de seus livros infantis, para que fossem suprimidas expressões agressivas. Em resposta a Coelho, a escritora infantil Marilene Felinto, em 6/2, caracterizou na mesma Folha, no artigo “Complexo de Negrinha”, a obra de Monteiro Lobato como “aberração racista” e o autor como “um idiota”.
Mas, afinal: deve-se reduzir a obra de Lobato a uma aberração racista ou tentar compreendê-la à luz de seu tempo, observando os fluxos e reengenharias intelectuais do autor? É preciso compreender, sobretudo, quem foi Monteiro Lobato. Nascido em 1882, no tempo da escravidão, Taubaté, sua cidade natal, era o coração do Vale do Paraíba, região que abrange o Sul Fluminense e o litoral norte de São Paulo, além de uma porção considerável do interior paulista. Era um filho do “Vale do Café”, e de sua cultura escravocrata.
Monteiro Lobato era neto de José Francisco Monteiro (1830-1911), o Visconde de Tremembé. O Visconde era um dos principais produtores de café do Vale do Paraíba, e também se dedicava a empreendimentos modernizantes de viés industrial, como a iluminação a gás de Taubaté e uma linha férrea para bondes a vapor em direção à izinha Tremembé.
Um ponto curioso da vida de Lobato é que sua mãe, D. Olímpia, era filha do Visconde de Tremembé com uma de suas amásias, a professora primária Anacleta Augusta do Amor Divino, avó biológica de Monteiro Lobato. D. Olímpia foi, curiosamente, registrada como filha natural pelo Visconde, conservadorissimamente casado com a Viscondessa Maria Belmira de França, que não lhe legou descendência. A prática do registro dos filhos naturais, mesmo no ambiente de profunda informalidade das relações conjugais e familiares dos cafundós do Brasil no século XIX, não era propriamente uma conduta comum, e parece indicar algum desencaixe do avô com os padrões de comportamento de seu tempo.
O Visconde de Tremembé, além de amante das companhias femininas, era também leitor de Herbert Spencer (1820-1903), antropólogo britânico que perverteu as teorias evolucionistas de Charles Darwin (1809-1882), em suas reflexões e observações sobre a evolução das espécies. Darwin foi a pretensa inspiração de Spencer para transformar seu liberalismo sempre professado em um pensamento aditivado, que justificasse como determinadas biologicamente as profundas desigualdades sociais e a perversidade da exclusão dos pobres na Inglaterra da poor law, com sua miséria coberta de fuligem tão bem descrita por Dickens em “Oliver Twist” (1838), e que encontrou emblema estético no filme “O Garoto”, das reminiscências de Chaplin, que completam agora seu centenário.
Para Spencer, a distopia urbana e a degradação moral dela resultante que marcaram a sociedade industrial do fim do oitocentismo eram justificadas à luz da adaptabilidade dos mais aptos. Isto é: assim como os capitalistas mais espertos progridem, as raças fortes prevalecem e as raças fracas tendem a desaparecer. Tudo legitimado à luz do capitalismo liberal e do colonialismo britânico, que precisava parecer palatável em sua marcha de esquartejamento da África e de espoliação das suas riquezas naturais.
O liberalismo de Spencer foi amplamente hegemônico no Brasil do final do século XIX e das duas primeiras décadas do século XX. Poucas vozes contrárias se levantaram. Excluindo-se correntes de quase nenhuma representatividade política, há de se destacar duas: os católicos coerentes, que observaram na Doutrina Social da Igreja inaugurada no pontificado do Papa Leão XIII (1810-1903) um espaço para a prática coerente do cristianismo, com sua agenda distributivista, e os positivistas, seguidores da filosofia de Augusto Comte (1798-1857), que sempre denunciaram as teorias de Spencer como pseudocientíficas por seu caráter puramente especulativo. Monteiro Lobato era descrente, sem afinidade alguma com o catolicismo e, como paulista que foi, esteve a muitas milhas dos focos de organização positivista, que efervesciam basicamente no Rio de Janeiro, em Porto Alegre e em Belém do Pará.
O próprio sociólogo Gilberto Freyre (1900-1987), em sua obra melhor acabada, “Ordem e Progresso”, de 1959, ocasião em que analisou a República sob elementos da psicanálise, teve como uma de suas principais intenções avaliar a extensão da influência do liberalismo racista de Spencer no Brasil da República Velha. Foi nesse contexto, de influência profunda das imoralidades spencerianas, que Monteiro Lobato produziu a maior parte de sua obra para adultos.
A geração de Monteiro Lobato foi praticamente inteira, ao mesmo tempo, liberal e racista. Este capuz serve para quase todos, até mesmo para Lima Barreto (1881-1922), escritor carioca de pele negra que teve em Monteiro Lobato o editor de sua “Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá”, (1919). Lima, em “Clara dos Anjos” (1948, póstumo), obra que começou a escrever no início do século, deixou inacabada e retomou no final da vida, positivou personagens mestiços de pele mais clara e subalternizou outros, a quem chamou por negros “de carapinha”.
A República Velha, mais robusta e laureada expressão política da inação estatal como teoria e método, tinha como uma de suas pouquíssimas políticas oficiais de Estado o branqueamento do povo brasileiro, via mestiçagem forçada. Pela ênfase no imigrante como mão de obra para a labuta agrícola, os governos liberais no Catete e seus congêneres nos estados produziram colônias herméticas no Sul e no Sudeste do Brasil, onde não se falava português em público ou em privado.
Este hermetismo, de viés recolonizador, foi um desvio da intenção inicial da política de branqueamento: fazer sobressair, nos cartões postais de um Brasil vendido ao estrangeiro, um país fabricado, de referenciais culturais crescentemente anglo-saxões, pele cada vez mais clara e onde as raízes que remetessem à colonização do Brasil pelos portugueses e à presença das etnias negras da África como elementos civilizadores da nossa cultura fossem, rapidamente, extirpadas como uma “verruga colonial”.
Por sinal, nesses dermatológicos termos era descrito por seus detratores o Morro do Castelo, berçário do Rio de Janeiro, desmontado pela velha República cem anos atrás e banhado justamente em um caldo de cultura que reunia, em um mesmo outeiro, negros e descendentes de portugueses. Esta violência à brasilidade, aliás, se deu sob os protestos públicos de Monteiro Lobato. Racista e lusófoba, a República Velha foi também anticlerical: oposta à Doutrina Social da Igreja, no arrasamento do Morro do Castelo fez também desaparecer para sempre um dos mais importantes sítios de arquitetura sacra colonial de nosso país, quebrando, ao mesmo tempo, três pernas do processo civilizador brasileiro: desabrigando pobres em sua maioria negros, fazendo esquecer suas Festas do Divino, destroçando suas fortalezas lusitanas e suas igrejas de quase quatro séculos.
Dito isso, é importante lembrar que a trajetória intelectual de Monteiro Lobato se divide em três momentos, que podem ser explicitados pelas transformações que sofreu o personagem Jeca Tatu. Representação de um trabalhador rural paulista, o Jeca Tatu se notabilizou na coletânea “Urupês” (1918). Esta obra apresenta a mestiçagem de maneira depreciativa, e é bastante spenceriana. Nela, Jeca Tatu é pobre, doente e inculto como fruto de sua própria preguiça e inadequação à dinâmica capitalista. Vale lembrar que, em 1914, Lobato inaugurou o personagem no artigo “Velha Praga”, publicado em O Estado de S. Paulo, colocando na conta do Jeca Tatu a prática das queimadas, vista pelo escritor como vício inculto e destruidor de propriedades alheias.
Por volta de 1924, há o início de um trânsito na percepção do autor a respeito de sua criação. Jeca Tatu ressurge como Jeca Tatuzinho, em cartilhas higienistas distribuídas pelo suplemento alimentar Biotônico Fontoura. Neste segundo momento, Jeca Tatu, redesenhado em uma estética de literatura infantil, não é mais o réu que promove queimadas e é pobre por ser indolente, mas torna-se um brasileiro assolado pela ancilostomose, fadigado pela verminose. Curado, torna-se bem-disposto para o trabalho e progride. Esta segunda concepção, em que o Jeca Tatu é fraco por ser vítima do descaso sanitário, é pós-spenceriana. Ela acontece ao mesmo tempo em que Monteiro Lobato se aproximou do sanitarista Belisário Penna (1868-1939) em seus tempos de Liga Pró-Saneamento do Brasil, bem antes do embarque do velho médico nas iniquidades eugenistas e integralistas. Em 1924, Penna era um tenentista de quatro costados. Do integralismo que abraçou depois, Lobato jamais comungou.
Foi no período em que viveu nos Estados Unidos, como adido comercial da Embaixada do Brasil em Nova Iorque, no final dos anos 1920, que Monteiro Lobato começou a refinar sua visão social ao mesmo tempo em que rascunhava seus primeiros livros infantis. “Reinações de Narizinho” vale lembrar, é de 1931. Foi publicado poucos meses após o pedido de demissão de seu cargo de adido, ocorrido em fins de 1930, em decorrência da Revolução ocorrida no Brasil.
Em terras norte-americanas, o literato tomou conhecimento das ideias do economista Henry George (1839-1897), expoente da Era Progressiva e teórico da conversão do Partido Democrata, outrora o partido da Secessão e das leis de segregação racial, na legenda do advogado e fervoroso protestante William Jennings Bryan (1860-1925), candidato três vezes a presidente e depois secretário de Estado, tão coerente em seu distributivismo de perspectivas cristãs quanto o líder católico Leão XIII.
George, igualmente religioso, foi um brilhante jornalista autodidata que formulou teses econômicas de caráter reformista. Sem defender a extinção do capitalismo, o pensador apontava para um novo modelo distributivo que remediasse a desigualdade de renda e o desemprego. Ele também argumentava que o sistema capitalista não funcionaria a contento em setores onde não fosse viável a livre competição. A estes setores, batizou de “monopólios naturais”, inaugurando importante conceito da teoria econômica. Um exemplo: O setor de saneamento, com o fornecimento de água e o tratamento de esgoto, benfeitorias de uso comum. Por isso, defendia a municipalização dos serviços públicos básicos e universais, que não poderiam ser abordados como mercadoria sujeita à concorrência.
Bryan, por sua vez, apropriou-se da ideia de monopólio natural de Henry George para pregar, como candidato presidencial democrata, a encampação de setores econômicos de concorrência inviável, ou de prática privada imoral. Por estas razões foi, ao mesmo tempo, favorável à estatização das ferrovias e à proibição da venda de bebidas alcóolicas, ao defender a intervenção estatal moralizante para a quebra dos monopólios e oligopólios e como instrumento de supressão das práticas imorais de obtenção de lucros, como o estadista democrata considerava a indústria das bebidas alcóolicas. Foi ao tomar conhecimento das ideias de Henry George e das campanhas incendiárias, já pretéritas, de William Jennings Bryan, que Monteiro Lobato rompeu, a partir dos anos 1930 com o liberalismo de uma vida inteira.
Naquele período, Monteiro Lobato se afastou definitivamente do liberalismo spenceriano aprendido com o avô. As memórias do velho Visconde de Tremembé e de suas ideias são materializadas no Sítio do Picapau Amarelo na figura de um boneco de palha, embolorado e guardado por vários anos da estante, o Visconde de Sabugosa. Este personagem, com seu saber de almanaque anacrônico e caricato, mestre do português castiço e dos maneirismos do oitocentismo, foi por todo o tempo contraposto com ironia por Emília e pelas crianças do Sítio. Certamente, seu Visconde em forma de espiga não é a representação de um herói renovador, mas da expressão de ideias emboloradas.
Em 1947, com “Zé Brasil”, publicado pela Editora Vitória, ligada ao PCB, Lobato encerrou sua transição ideológica: O Jeca Tatu não era mais um preguiçoso incorrigível ou uma “bichada” vítima da ancilostomose. Transmutou-se em um pequeno produtor cuja razão de seu insucesso é a opressão do latifúndio. Após este período de flerte com o Partidão, optou por não se filiar e não se candidatar a deputado federal pela legenda, por considerar o reformismo representado no “georgismo” uma alternativa que melhor o representava.
Importante ressalvar que a ruptura com a perspectiva de Spencer interrompeu as especulações racialistas de caráter pseudocientífico de sua obra dali por diante, embora expressões agressivas e solilóquios de viés racista, tão característicos de “Negrinha” (1920) e “O Presidente Negro” (1926), não tenham sido removidos das reedições das obras completas de Monteiro Lobato.
Este Lobato maduro, em rebuscamento contínuo nas últimas duas décadas de sua vida, nos presenteou, na literatura infantil, com três personagens negros e um quarto que representava a África. Eram os negros Tia Nastácia, Tio Barnabé e Saci Pererê e o rinoceronte falante ugandês Quindim.
Tia Nastácia e Tio Barnabé têm, em comum, o fato de serem portadores do saber popular, dos modos de fazer que hoje nos acostumamos a considerar como Patrimônio Imaterial. Nastácia dominava a magia do fazer das comidas do campo, das roupas, dos brinquedos artesanais. É ela quem dá gênese à Emília, provável alter ego do escritor. Tio Barnabé, por sua vez, fabricou atabaques e difundiu o folclore, que tem papel central na obra de Lobato. Tia Nastácia e Tio Barnabé são personagens de escol no Sítio do Picapau Amarelo. São difusores de memórias e mestres das práticas tradicionais. São, portanto, reconhecidos como elementos civilizadores, algo que a instrumentalização das cruéis patacoadas de Spencer jamais admitiria. Afinal, se Spencer filosofou para justificar como naturais o capitalismo selvagem, o colonialismo e o racismo, três expressões da maldade humana, não caberia a alguém ainda spenceriano dotar protagonismo a um “inadaptável”. O spenceriano que Lobato foi já não estava mais ali.
Sobre o Quindim, trata-se de um dos personagens mais interessantes de toda a obra de Lobato. Era maltratado e obrigado a trabalhar incessantemente em um circo do Rio de Janeiro, fugiu das mãos de seu explorador e foi, após marchar violentamente pelo país, parar no Sítio do Picapau Amarelo. Lá, foi adocicado por Emília, ao ser batizado com o nome do mais doce dos doces brasileiros. Docilizado, tornou-se guardião do Sítio e professor de inglês das crianças. Isto é, não se libertou de quem era antes: continuou africano e anglófono. Foi de outro modo assimilado por seu novo ambiente, em uma troca de saberes, a fina expressão da antropofagia. Em “O Poço do Visconde” (1937), é Quindim quem defende com bravura o petróleo do Sítio dos interesses estrangeiros. O rinoceronte falante é a metáfora do estrangeiro que, chegando aqui, se abrasileira e passa a defender seu novo chão. Com Tio Barnabé, estabelece vínculo com a ancestralidade, ao ser presenteado com um atabaque, estabelecendo um elo de pertencimento.
Em conclusão, Monteiro Lobato foi, em sua juventude, um liberal racista de formação spenceriana e difusor de teses pseudocientíficas. Porém, trajetórias intelectuais não são estáticas, mas dinâmicas, e não é intelectualmente responsável tomar o todo por uma parte. Sua obra, que passa em determinado momento a defender a soberania do Brasil e a justiça social, nas duas últimas e mais marcantes décadas de vida do escritor, não pode ser anulada por teses inteiramente equivocadas que Lobato professou em sua juventude.
Teses absurdas correntes no tempo em que o autor viveu e presentes em suas palavras devem ser contextualizadas como frutos ora da ignorância do espírito do tempo, ora da maldade humana, em seu afã de justificar a miséria com especulações falaciosas sobre superioridades raciais, brilhantemente rotuladas por Franklin Delano Roosevelt (1882-1945) como racial arrogances. Não é preciso censurar os livros de Monteiro Lobato. Expressões que ofendem podem ser contextualizadas com notas do editor da obra. Já o propósito do simples veto a seu legado intelectual tem um propósito bem mais simples: ao retirar de circulação “Negrinha” e “O Presidente Negro”, dois relicários de absurdos da fase spenceriana de Lobato, retirar também “O Escândalo do Petróleo” (1936) e “O Poço do Visconde”, obras verdadeiramente perigosas para o status quo. Estas duas últimas, ameaçam os donos do poder por sua pregação cívica: a defesa de que o Brasil seja, finalmente, beneficiário de suas riquezas e dono de seu próprio destino.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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CAVALHEIRO, Edgar. A correspondência entre Monteiro Lobato e Lima Barreto. RJ: Verso Brasil, 2010.
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FREYRE, Gilberto. Ordem e Progresso. 6ª Edição. São Paulo: Global, 2004.
LEPORE, Jill. Estas verdades. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2020.
LOBATO, Monteiro. América. São Paulo: Globo, 2009.
LOBATO, Monteiro. O Escândalo do Petróleo e Georgismo e Comunismo. São Paulo: Globo, 2011.
LOBATO, Monteiro. O Poço do Visconde. São Paulo: Globinho, 2010.
LOBATO, Monteiro. Zé Brasil. Rio de Janeiro: Editora Vitória, 1947
Texto excelente, porém no momento atual, quando os adolescentes e jovem usam de teorias adversas para justificar suas ações, tenho medo de que Monteiro Lobato, em sua fase racista e ultraliberal, também seja usada como “desculpa” para atos inaceitáveis no século XXl.
OBS: Monteiro Lobato era racista sim .