Sinprosasco: A incoerência de quem se opõe à contribuição assistencial

Embora se beneficiem diretamente das conquistas sindicais, muitos trabalhadores resistem a contribuir financeiramente com a entidade que os representa. Essa postura, além de incoerente, revela uma visão individualista que enfraquece a luta coletiva por direitos. É preciso refletir: quem sustenta as vitórias coletivas, senão a organização e o compromisso de todos?

Os Sindicatos desempenham um papel essencial na negociação de negociação, benefícios e condições de trabalho. Cada rodada de negociação exige mobilização de recursos, recursos profissionais e ritmo. As conquistas obtidas por meio desses acordos — como reajustes salariais, vale-alimentação, jornadas reduzidas, entre outras — beneficiam toda a categoria, sindicalizada ou não.

Recusar uma contribuição assistencial, nesse contexto, equivale a recuperar carona nos direitos garantidos pela ação coletiva , sem arcar com qualquer custo . É uma prática que mina a solidariedade e prejudica a sustentação financeira da entidade sindical. Um Sindicato fragilizado economicamente tem menos condições de enfrentar o poder das empresas e de garantir novas conquistas para a classe trabalhadora.

A resistência à contribuição costuma vir disfarçada de defesa da liberdade individual. Mas ignorar o fato de que, nas relações de trabalho, é justamente uma coletividade que equilibra o jogo. Isoladamente, o trabalhador tem pouco poder de negociação. Já unido, por meio do Sindicato, ele pode conquistar muito mais.

Mais do que uma taxa simples, a contribuição assistencial é uma expressão concreta de compromisso com a organização coletiva . É o que permite que o Sindicato siga atuante, combativo e preparado para enfrentar os desafios que se colocam diante da classe trabalhadora.

Portanto, opor-se à contribuição assistencial enquanto se usufruto das vantagens dos acordos coletivos é uma contradição. Mais do que legítimo, essa contribuição é uma questão de justiça, responsabilidade e coerência.

Do Sinprosasco

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo