Sinpro-JF: Professores do setor privado deliberam pela adesão à Greve Nacional da Educação no dia 15

Em assembleia histórica, realizada no Dia dos Trabalhadores, 1º de maio, os professores do setor privado deliberaram pela adesão à Greve Nacional da Educação, convocada, em todo o país, nos setores público e privado, para 15 de maio.

O sindicato convoca para assembleia com paralisação, às 10h, no Ritz Hotel.

Os educadores, em demonstração de união e força, protestarão contra os ataques sistemáticos do governo à educação e aos direitos dos trabalhadores.

Nossa categoria é uma das mais massacradas pela proposta de desmonte da Previdência. Os educadores trabalharão muito mais e, se conseguirem se aposentar, ganharão menos. Para atingir 100% do valor do benefício, será preciso contribuir por 40 anos. Os aposentados também não escapam: o texto da reforma elimina da Constituição a regra que determina o reajuste de aposentadorias e pensões pela inflação.

A reforma trabalhista e a terceirização irrestrita também atingem em cheio a educação. Além de não gerarem empregos, as medidas estimulam as formas precárias de contratação e a retirada de direitos. Os reflexos estão sendo já percebidos nas campanhas salariais.

Além disso, o governo estimula a perseguição de professores, incentivando alunos a filmarem e exporem os profissionais. A prática é ilegal, violando direitos constitucionais. Além de criar um clima de suspeição sobre toda a categoria, o governo demonstra pouco apreço pela pluralidade de ideias, pelas opiniões divergentes e pelo pensamento crítico.

Campanha Salarial 2019: Sinpro-JF se reunirá com sindicato patronal nos dias 9 e 16

Além da pauta nacional, os professores também vão abordar, no encontro do dia 15 de maio, a Campanha Salarial 2019.

O sindicato participará de novas rodadas de negociação com os representantes dos estabelecimentos privados de ensino nos dias 9 e 16 de maio. A data base está garantida até 23 de maio.

A última assembleia da categoria autorizou o sindicato a discutir itens da pauta patronal desde que as reivindicações dos professores, destacando os pontos referentes à ultratividade, à homologação das rescisões contratuais e ao índice de reajuste salarial, sejam contempladas.

Os patrões têm apresentado propostas para alteração de cláusulas da nossa Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). As modificações afetariam as resilições parciais, aposentadoria e isonomia, criariam limitações para a concessão de bolsas de estudos a alunos repetentes, alterariam a jornada de trabalho de 22h30 para 30h, atingindo os professores da Educação Infantil.

A participação de todos na assembleia é fundamental. Nossas conquistas, alcançadas com décadas de luta, estão em jogo. Vamos defender a nossa Convenção Coletiva!

Do Sinpro-JF

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