Sinpro Minas: Gestores de instituições de ensino superior tentam impedir acordo entre Sinpro Minas e Sinepe TM
Os três últimos anos foram de grandes dificuldades devido à pandemia. Os professores e professoras das escolas particulares do Triângulo Mineiro sofreram um forte arrocho salarial e tiveram perdas de direitos. Agora, com a situação normalizada, chegou a hora de discutir a reposição de parte dessas perdas. As negociações entre Sinpro Minas e Sinepe TM avançaram e chegou-se a construir um acordo, que ainda necessita ser aprovado pela categoria, nos seguintes termos:
- Manutenção das cláusulas sociais da CCT anterior;
- Recomposição salarial de 5%, a partir de 1º de junho;
- Recomposição salarial de 3%, a partir de 1º de novembro.
Apesar desse acordo ser resultado de uma longa negociação e dos termos já estarem praticamente acertados, fomos surpreendidos pela ganância dos donos de escolas de educação superior, que se recusam a abrir mão de suas grandes margens de lucro.
Para entender a situação, apresentamos abaixo um quadro que traz o aumento no valor das mensalidades de algumas instituições de ensino superior, entre 2021 e 2023:
Escola | Aumento acumulado de mensalidade (2021 a 2023) |
UNA | 28,75% |
Pitágoras | 29,91% |
UNIESSA | 32,25% |
Nesse mesmo período, o reajuste salarial dos professores e professoras foi 11,78%, para uma inflação acumulada de 23,55 %.
Na última reunião, a proposta das escolas de educação superior aos seus docentes foi de 4,36%. Um absurdo completo! As negociações continuam, mas os professores e professoras da Educação Superior não aceitam ser tratados com total descaso. Somos uma categoria única e exigimos respeito! Não vamos admitir mais essa brutal desvalorização!