Sinpro Minas: Sindicato repudia atitude do Colégio Batista

O Sinpro Minas manifesta o seu repúdio à atitude do Colégio Batista, que marcou aulas de reposição da greve dos professores para a Semana das Crianças – entre 9 e 11 de outubro.

A medida foi tomada sem qualquer consulta prévia ao corpo docente e às famílias, que foram surpreendidos com a notícia. Por conta da decisão, muitos professores tiveram de cancelar compromissos pessoais agendados há bastante tempo.

A Semana das Crianças é um período sem aulas, conforme calendário distribuído desde o início do ano pela própria escola, em que muitas famílias, inclusive as dos docentes, programam viagens e passeios ou simplesmente aproveitam para descansar da atribulada rotina escolar – caracterizada, para os professores, pela sobrecarga de trabalho e pelo excesso de cobranças.

Por que não houve diálogo com a comunidade escolar? Será que esses eram os únicos dias disponíveis até o final do ano?

Na verdade, trata-se de uma inequívoca prática de retaliação aos professores, que de forma muito corajosa e cidadã aderiram à greve da categoria, em defesa da carreira docente, de melhores condições de vida e trabalho e de uma educação de qualidade. Porque sem valorização dos professores e professoras, não há ensino de qualidade.

Muitas famílias, que tanto apoiaram as reivindicações e o movimento dos professores, também acabaram prejudicadas. A instituição de ensino, que diz ter a missão de “formar cidadãos em prol de uma sociedade justa e solidária”, age na direção contrária do que prega e desconsidera a opinião da comunidade escolar.

Portanto, o Sinpro Minas reafirma o seu repúdio à postura do Colégio Batista e espera que a decisão arbitrária da direção seja revista, para que os professores e professoras possam usufruir desse importante período de recesso escolar, assim como ocorre em todos os anos.

Do Sinpro Minas

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