Trabalhadores(as) comemoram 1º de maio e exigem direitos

O Dia dos(as) Trabalhadores(as) foi comemorado ontem (1º) com festa em São Paulo, em ato unificado das centrais  CTB, CUT e CSB. A manifestação contou com atividades teatrais, musicais e um grandioso ato político com a presença de autoridades estaduais e nacionais. Milhares de trabalhadores saíram às ruas para comemorar a data e exigir a garantia e a conquista de direitos.

O lema da mobilização foi “Comunicação: o desafio do século”, uma vez que os(as) trabalhadores(as) entendem que a garantia e conquista de direitos dependem também de uma mídia comprometida não com os interesses obscuros de uma pequena elite dominante, mas sim com as necessidades reais da vida cotidiana dos trabalhadores. Assim, além da exigência pelo atendimento da pauta trabalhista, uma das bandeiras das centrais sindicais é a democratização dos meios de comunicação.

Estiveram presentes no ato político os presidentes das três centrais: Adilson Araújo, CTB; Vagner Freitas de Morais, CUT e Antônio Fernandes dos Santos, Neto da CSB; os ministros do Trabalho, Manoel Dias e da secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini. O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, e o ex-ministro da saúde e atual pré-candidato ao governo do estado de São Paulo, Alexandre Padilha, também participaram das atividades.

Para o presidente da CTB, Adilson Araújo, o 1º de maio unitário das centrais é um feito histórico, principalmente diante do atual quadro político do país. “Nós realizamos uma marcha importante e acreditamos que o curso desta marcha permitiu à presidenta Dilma [Rousseff] reafirmar a defesa da política do salário mínimo.” Ele também acredita que mobilização desse dia 1º mostra a autonomia e a independência do movimento sindical que está pronto para pressionar o Congresso Nacional a aprovar as reformas trabalhistas exigidas pelos trabalhadores.

Já para Vagner Freitas, presidente da CUT, a unidade das centrais e a pauta essencialmente classista defendida nesse 1º de maio vão impulsionar o movimento sindical na luta para destravar as reivindicações da classe trabalhadora que estão em compasso de espera no Congresso Nacional. Ele também criticou as celebrações realizadas simultaneamente pela Força Sindical. “Foi um 1º de Maio vitorioso porque reunimos as principais centrais sindicais e não abrimos espaço, em nosso palco, para representantes das elites, dos empresários e de partidos que representam o retrocesso, como aconteceu próximo ao campo de Marte.”

O próximo capítulo dessa luta vai ocorrer na próxima terça-feira (6), quando as lideranças das centrais vão participar de audiência no plenário da Câmara dos Deputados para defender a aprovação de projetos como a redução da jornada sem redução de salário, o fim do fator previdenciário e a regulamentação da negociação no setor público, entre outros pontos que já foram apresentados durante a 8ª Marcha Nacional da Classe Trabalhadora.

Com informações do Portal Vermelho e da CUT

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