A votação ainda nem começou e em Brasília o clima ‘esquentou’

Senadoras dirigem início da sessão em clima pessimista e permitem protestos da oposição contra Reforma Trabalhista.

Escrito por: Érica Aragão 

Antes do horário previsto para votação da Reforma Trabalhista no Senado Federal, Parlamentares ocuparam o Senado, uma vigília de trabalhadores e trabalhadoras acontece em frente ao Congresso Nacional em Brasília e atos por todo país lutam para barrar este retrocesso para a classe trabalhadora nesta terça (11).

A Reforma, que de reforma não tem nada, é um desmonte da leis trabalhistas no país pode ser votada a qualquer momento.A proposta do presidente ilegítimo de Michel Temer e seus aliados acaba com direitos duramente conquistados, como o salário mínimo, 13º, férias, descanso remunerado, entre outros.

A secretária de Relações do Trabalho da CUT, Graça Costa, está na vigília e diz que tentando liberar a entrada nas galerias do Senado Federal, mas estão sendo impedidos.

“Fecharam as portas do Congresso para a classe trabalhadora, para o povo brasileiro e para o debate. E quando a gente consegue entrar tem que ficar calado, senão colocam a gente pra fora. Isso não é democracia”, afirmou.

Por outro lado, as Senadoras Gleise Hoffmann (PT-PR), Fátima Bezerra (PT-RN) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) ocuparam a mesa do Senado para tentar impedir a votação e em várias cidades, como Belém, Brasília, ABC Paulista e várias capitais brasileiras fazem atos pra informar a população das tragédias deste desmonte da CLT.

Graça destaca na página do facebook da CUT que vão entrar no Senado porque os dirigentes têm uma liberação do STF (Supremo Tribunal Federal) para defender a classe trabalhadora porque se esta proposta passar não teremos como reverter esta situação.

“Vai colocar o povo brasileiro numa situação muito difícil, porque não é só uma questão trabalhista é uma questão de economia. É uma questão de desenvolvimento do país. Os trabalhadores vão ter redução de seus salários e de seus direitos e isso tem um impacto salarial e, portanto, na economia. A CUT tá aqui para barrar este retrocesso para a classe trabalhadora e para o país”, finalizou.

Confira os locais onde os manifestantes irão se reunir nesta terça-feira (11):

Rio Grande do Sul
14h: Praça da Matriz (Sede do PP)

Pará
7h30 às 12h: Na sede do Banco da Amazônia em Belém , na Avenida Ponte Vargas

Bahia
14h: Praça da Piedade

Paraná
10h: Terminal Guadalupe

Rio de Janeiro
9h às 12h: Calçadão de Campo Grande

São Paulo:
9h: Rua Martins Fontesl

Sergipe:
9h: Calçadão João Pessoa, em frente a Caixa Econômica Federal

Brasília
10h: Senado Federal

Minas Gerais
17h: Praça Sete

NA PRESSÃO

Até o momento da votação, continua sendo muito importante manter pressão máxima sobre os senadores nas redes sociais. Para isso, o site NA PRESSÃO, lançado recentemente pela CUT, tem uma campanha específica para a Reforma Trabalhista, que proporciona acesso direto a todos os canais e redes sociais dos senadores, além de informar a posição de cada senador sobre a reforma.

Da CUT

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