Sinpro Minas: Categoria marca assembleia com paralisação das atividades nesta quinta (11/5)
Os professores e professoras das escolas particulares de Belo Horizonte e cidades de abrangência da CCT/MG (Convenção Coletiva de Trabalho) rejeitaram no sábado (6) a proposta do Sinepe/MG (Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais) de reajuste salarial.
A categoria também aprovou estado de greve e assembleia permanente com paralisação das atividades no dia 11 (quinta-feira), com assembleia às 10 horas, no auditório da Associação Médica de Minas Gerais (Avenida João Pinheiro, 161, Centro de Belo Horizonte).
A categoria, além de não ter aumento real, teve seu salário desvalorizado nos últimos anos. Os professores e professoras estão há anos sem ganho real. Em 2020, a reposição foi de 0% e, em 2021 e 2022, o reajuste não repôs nem a perda pela inflação. A defasagem salarial já se acumula em 20,01%.
Apesar da reivindicação dos trabalhadores ser de reparação das perdas pela inflação mais ganho real de 5% nos salários, o patronal ofereceu somente 4,36% de recomposição, dividido em duas vezes (abril e outubro). O índice ainda estaria condicionado à aceitação pela categoria de divisão da CCT e redução do adicional por tempo de serviço de 5% para 3%. Além disso, o Sinepe ainda exige o fim da isonomia salarial entre trabalhadores de uma mesma escola.
“Não vamos nos curvar ao desrespeito, os professores estão dispostos a garantir o que é deles por uma luta histórica e por valorização profissional e salarial”, diz Valéria. “O patronal vai na contramão do que está sendo discutido em âmbito nacional sobre direitos dos trabalhadores. Querem nos dividir e enfraquecer a categoria, mas não vão conseguir”.
Assembleia com paralisação das atividades
Data: Quinta-feira – 11 de maio | 10 horas
Local: Auditório da Associação Médica de Minas Gerais (Avenida João Pinheiro, 161, Centro de Belo Horizonte)
Pauta: negociação com patronal e deflagração de greve