Em assembleia no SinproSP, professores da FMU aprovam greve contra demissão em massa e cortes na carga horária

Reunidos em assembleia no SinproSP (03/07) professores das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) aprovaram – por unanimidade -entrar em greve contra a demissão as 220 professores e redução de aulas causada por uma reestruturação curricular, que pretende cortar 25% da carga horária a partir de agosto.

O Sinpro-SP ingressará , nesta 6ª feira, 07, com Dissídio Coletivo de Greve no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na tentativa de cancelar as demissões e suspender a mudança curricular.

Para o diretor do SinproSP, Celso Napolitano, a FMU está tentando praticar um verdadeiro estelionato curricular. Ela vendeu cursos com 4 aulas por período e quer agora reduzir o número de aulas para três por turno, pelo mesmo preço cobrado do estudante e com prejuízo aos professores”.

Histórico

Assim que as primeiras denúncias de demissões chegaram ao SinproSP, no final de junho, a a FMU foi convocada para uma reunião, ocorrida no dia 28. Representantes da Instituição confirmaram o corte na grade curricular, que passará de 4 para 3 aulas diárias, ou seja, uma redução de 25%! Eles também admitiram a demissão de 220 professores. Foram afetados os cursos das áreas de Direito, Negócios, Saúde e para os ingressantes na área de Educação.

Mesmo sem ter avisado professores, coordenadores e alunos, a FMU quer que as mudanças comecem a vigorar em agosto de 2016.

O SinproSP pediu o cancelamento das demissões e da redução do número de aulas. Também orientou os professores a não assinarem a redução de aulas e convocou todos os docentes para a assembleia, no dia 03, que acabou por deliberar greve e instauração de Dissídio Coletivo.

Do Sinpro-SP

 

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