Fepesp: Educação no modelo neoliberal

Como forma de resistência a esse processo, o professor Freitas recomenda que, em cada sala de aula, “deve-se focar na construção de processos de vivência coletiva, solidária e ética entre os estudantes”, insistindo na gestão democrática em cada escola. “A forma de gestão da escola também ensina”, disse.

Trecho:

No liberalismo centrista o Estado era o indutor de inclusão, por direito do cidadão. No liberalismo radical o Mercado é o indutor de inclusão, por mérito (e custo) do indivíduo. A participação é dada a partir da posição do indivíduo no mercado.

Direitos sociais são reconvertidos em serviços a serem adquiridos no Mercado.

Quem está no Mercado acumula méritos e acessa direitos, quem está fora do Mercado não têm direitos. E a culpa é só deles, pois fizeram escolhas erradas em um ambiente concorrencial.

A educação deve ensinar o jovem a escolher corretamente, guiado pela concorrência, e a responsabilizar-se pelas suas próprias escolhas. Ele é lançado no Mercado como “empresário de si mesmo”.

Diálogos Fepesp, com Luiz Carlos de Freitas:

Para acompanhar a palestra no vídeo: aqui, a apresentação completa, em formato PDF:

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