Sinpro-Rio: Assembleia da Educação Básica – Professoras/es aprovam proposta salarial para 2021
Assembleia – Educação Básica – 17 de julho de 2021
Em assembleia virtual da Educação Básica, realizada pelo Sinpro-Rio, professoras e professores aprovaram, por ampla maioria, a proposta patronal de reajuste de 5,5%, sendo 3% em agosto e 2,5% em setembro, além da manutenção de todas as cláusulas sociais da Convenção Coletiva de Trabalho.
A Assembleia teve início com a chamada para a manifestação “Fora, Bolsonaro!”, no dia 24 de julho. A concentração das professoras e professores do Sinpro-Rio será em frente ao Liceu de Artes e Ofícios, na Rua Frederico Silva, 86, para, de lá, seguirem juntos para o Monumento a Zumbi, na Av. Presidente Vargas.
O Departamento Jurídico informou sobre os processos de demissão na Educação Superior, colocando-se à disposição para a conferência das homologações no Sindicato. O Sinpro-Rio está atento contra demissões em massa.
Houve informes do Departamento de Organização Sindical sobre as mobilizações da Campanha Salarial, que destacaram, com apresentação de imagens, os 29 atos de rua, na porta de escolas, que se iniciaram no dia 13 de maio, além da circulação de carros de som pelas principais escolas, em todas as regionais. O Departamento de Comunicação complementou os informes, destacando que foram realizados vídeos, programas de rádio, cards, boletins, charges, notas, desenvolvimento de powerpoint, divulgação em busdoor, veiculação no site da imprensa independente e veiculação de chamadas de rádio para assembleias, durante toda a Campanha Salarial 2021.
O presidente do Sindicato, Oswaldo Teles, destacou que vivemos num “momento difícil, com o Brasil ainda num índice altíssimo de contágio na pandemia. Mais difícil por termos um patronal que não respeita a professora e o professor, tanto que não houve reajuste em 2020”. O dirigente ressaltou que o patronato iniciou 2021 ensaiando, igualmente, uma proposta de reajuste zero. “Devido a nossa luta, os patrões foram aumentando a proposta. O patronal recuou e entendemos que é um avanço, dentro da margem conquistada por outros sindicatos em todo o país. É uma categoria que sofre com pressão patronal e demissões. Neste momento de resistência, é vitória sair de zero para 5,5%, embora lembrando que não é o necessário e o que merecemos por justiça, na carestia em que vivemos, mas é o possível neste momento. Sem enfrentamento, não tem reajuste”
No final da assembleia, Oswaldo Teles, além de reforçar o chamamento para a manifestação do dia 24 de julho, “Fora, Bolsonaro!”, salientou que “estamos em pandemia, saímos vitoriosos desta campanha inicial, pois campanha salarial nunca acaba. Temos que valorizar o que fizemos. Saímos com uma vitória de resistência, dado o momento em que a categoria vive. Esta diretoria já está pensando na nova campanha salarial, como partir para o enfrentamento ao patronato.”
》Acompanhe o andamento de toda a Campanha Salarial 2021 AQUI.
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