Centrais apoima urgência ao PL do Mínimo
Ganha força a luta pela tramitação em regime de urgência do PL que recompõe o poder de compra do salário mínimo.
Nesta segunda, 17, as Centrais Sindicais publicaram nota na qual reafirmam apoio e prometem luta pela aprovação do requerimento de urgência do deputado José Guimarães (PT/CE), que “requer, nos termos do Artigo 155 do Regimento Interno da Câmara, a tramitação sob o Regime de Urgência do Projeto de Lei 2.385/23”.
Vale recordar o aumento do mínimo abre a Pauta Unitária da Classe Trabalhadora, aprovada na terceira Conclat, em abril de 2022.
A NOTA:
“O Projeto de Lei n° 2.385/23 dispõe sobre a política de valorização do salário mínimo. Essa política, que beneficia toda a sociedade, foi negociada entre as Centrais e o GT, criado pelo presidente Lula, no âmbito do Ministério do Trabalho.
O cálculo para o valor do piso nacional leva em conta a soma do INPC mais a variação do PIB de dois anos anteriores. O novo salário mínimo, de R$1.320,00, ainda que contenha ganho real, está muito aquém das necessidades das famílias. O Dieese aponta que o mínimo deveria ser de R$ 6.578,41, em junho.
Destacamos que valorizar o salário mínimo é uma forma de distribuir renda e diminuir a profunda desigualdade social no País.
Ao ressaltar a importância da matéria, que, aprovada, irá beneficiar milhões de compatriotas, orientamos os Sindicatos, Federações e Confederações a intensificar o diálogo com as bases e os Poderes Públicos, no sentido de sensibilizá-los da urgência de se votar e aprovar a política de valorização.
A valorização do salário mínimo contribui para reduzir as perdas econômicas de categorias de trabalhadores e aposentados. A valorização é uma forma de promover a recuperação gradativa do poder de compra do mínimo.
Por isso, a classe trabalhadora conclama os parlamentares a se somar nessa justa luta em prol de um País mais igualitário. Salário mínimo justo é uma importante forma de distribuir renda e contribuir para o desenvolvimento”.
ASSINAM – Sérgio Nobre, presidente da CUT. Miguel Torres, presidente da Força Sindical. Ricardo Patah, presidente da UGT. Adilson Araújo, presidente da CTB. Moacyr Tesch, presidente da Nova Central. Antônio Neto, presidente da CSB. Nilza Pereira de Almeida, secretária-geral da Intersindical. José Gozze, presidente da PÚBLICA.