Centrais e movimentos sociais acionam PGR pedindo punição à violência contra a mulher

Nesta semana, a Contee lançou e disponibilizou às entidades filiadas um folder explicativo sobre os males provocados pelo machismo, o equívoco  sobre a existência de uma “ideologia de gênero” e a importância da educação para a garantia da igualdade de direitos entre homens e mulheres e para o combate à violência.

A necessidade de um documento como esse é evidente. Segundo matéria divulgada na última quarta-feira (8) pela CUT, a violência contra mulher foi o segundo crime mais atendido Ministério Público (MP) em 2015, conforme estudo do “Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)” publicado no mês passado. Mais de 300 mil inquéritos policiais envolvendo violência doméstica contra mulher foram movimentadas pelo MP. Outro estudo, divulgado em março deste ano pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), apontou que mais de 1 milhão de mulheres foram vítimas de violência doméstica no Brasil em 2009 e 43% das brasileiras já alegaram ter sido vítimas de algum tipo de violência durante a vida, seja ela verbal ou física.

A violência simbólica também é grave. Ontem (9), representantes de algumas centrais sindicais, como CUT e CTB, e dos dos movimentos sociais de mulheres estiveram em audiência com o procurador geral da República, Rodrigo Janot, para cobrar providências em relação aos adesivos com ofensas sexuais à presidenta Dilma Rousseff, exigindo punição aos responsáveis pela criação e comercialização por meio da internet dos itens que agridem, na verdade, todas as mulheres. Um documento das Centrais Sindicais e dos movimentos sociais que solicita apuração dos fatos foi entregue ao procurador, o qual se comprometeu a levar o caso ao Ministério Público Federal.

Veja o documento entregue à PGR

Da redação, com informações da CUT

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