Diretora da Contee participa da Marcha das Mulheres do Mundo

A coordenadora da Secretaria de Defesa dos Direitos de Gênero e LGBTT da Contee, Gisele Vargas, esteve ontem (2) entre as mulheres e homens participantes da marcha que, numa diversidade de bandeiras, sem carro de som e puxada por mulheres indígenas e negras, tomou as ruas de Florianópolis. No mesmo dia em que 263 deputados arquivavam, na Câmara, o pedido de investigação de corrupção contra o presidente ilegítimo Michel Temer — mesmo parlamento que, no ano passado, afastou uma presidenta legitimamente eleita por “pedaladas fiscais” —, mulheres de todo o mundo fizeram, na capital catarinense, a maior marcha feminista da história do estado e, com faixas e cartazes, denunciaram a sociedade machista que assedia, controla, limita e mata mulheres de todas as raças, do campo e da cidade.

Com a mistura de ritmos, gritos de ordem, cores de bandeiras, mistura de raças as mulheres percorreram as principais ruas da cidade e fizeram paradas estratégicas em locais que representam algum espaço opressor da sociedade. A primeira parada foi em frente a uma agência bancária para representar o sistema financeiro que tanto oprime através da exploração do capital. A segunda foi em frente a catedral da igreja católica que representa o patriarcado que mata mulheres e homossexuais todos os dias. A terceira parada foi em frente a agência do INSS, para representar o repúdio das trabalhadoras para com as reformas do Temer. A quarta foi próximo ao mercado público em que as índias celebraram a terra e o espaço que um dia já foi ocupado por seus povos e hoje os coloca às margens da sociedade.

A diretora da Contee também participou hoje (3) do Seminário Internacional Fazendo Gênero 11, que está na acontecendo na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), juntamente com o 13° Encontro Internacional Mundo de Mulheres. Gisele esteve no debate sobre direitos humanos, falando sobre a necessidade de discutir o direito ao trabalho e a proteção a mulher. “O tema tem que ser transversal. Tivemos uma reforma trabalhista que estabeleceu que mulher grávida pode trabalhar em locais insalubres” salientou.

O Mundos de Mulheres que começou no domingo, dia 30 de julho, vai até amanhã, 4 de agosto e pela primeira vez leva o movimento social para debater junto com a universidade.

Por Táscia Souza, com informações da CUT

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