E vem lá do Rio de Janeiro – Sinpro-Rio: Professores da educação superior e básica aprovam pauta de reivindicações da campanha salarial 2015

Os professores da Educação Superior em assembleia realizada dia sete de março, a primeira da campanha salarial 2015, apontaram para reajuste salarial de 10% sobre o salário pago no mês de março de 2015, e também um abono de 10%, pago de uma única vez, em conjunto com o salário do mês de outubro de 2015.

Eles também incluíram em sua pauta de reivindicações abono de nove dias aos professores em licença-paternidade; concessão de férias trabalhistas dos professores no período de 02 a 31 de janeiro; prorrogação por 60 dias da licença-maternidade das professoras, conforme estabelecido na Lei 11.770/2008; fixação de multa na hipótese de atraso no pagamento de salário e pelo descumprimento de obrigação de fazer.

Os docentes reivindicam ainda que supervisores, pesquisadores, orientadores e coordenadores sejam incluídos na abrangência da Convenção Coletiva. Uma nova assembleia ficou agendada para o dia 11 de abril, às 14h, em local ainda a definir.

Educação Básica: docentes reivindicam 13% de reajuste salarial!

Os professores da Educação Básica, reunidos no mesmo dia,  aprovaram por unanimidade reivindicação de 13% de reajuste salarial para a categoria, sobre o salário de março de 2015, com reajuste diferenciado de 15% para os docentes da Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental.

Também serão bandeiras de luta da Campanha Salarial 2015 para a Educação Básica, entre outros itens:

– Abono salarial de 10% pago uma única vez, em conjunto com o salário do mês de outubro de 2015.

– Implantação de Plano de Carreira pelos Estabelecimentos de Ensino com a concessão de Adicional de Aprimoramento Acadêmico na base de 10%, 15% e de 20%.

– Supressão na cláusula 06 da Convenção Coletiva da Educação Básica da diferenciação de piso em função do número de alunos, mantendo um piso único de R$16,10 (R$13,80 de hora aula e R$2,30 de RSR).

– Abono de nove dias aos professores em licença-paternidade.

– Adicional remuneratório para as atividades de preparação de aulas, provas e exercícios, em valor correspondente a 5% do salário.

– Concessão de férias trabalhistas dos professores no período de 02 de janeiro a 31 de janeiro.

– Prorrogação por 60 dias da licença-maternidade das professoras, conforme estabelecido na Lei 11.770/2008.

-Auxílio-Saúde no valor de R$ 50,00 para o professor e R$ 25,00 por dependente.

Os docentes também pedem que supervisores, orientadores e coordenadores sejam incluídos na abrangência da CCT.

Eles aprovaram dois nomes de professores da base para integrarem a comissão paritária durante as negociações com o patronato.

Uma próxima assembleia está marcada para o dia 21 de março, 10 horas, em local ainda a definir.

Da Feteerj

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