Nova direção assume mandato com o compromisso de consolidar o Proifes-Federação

Desde o primeiro dia de 2012, tomou posse do Proifes (o antes Fórum de Professores das Instituições Federais de Ensino Superior), sua nova diretoria, tendo à frente o professor Eduardo Rolim de Oliveira.

Neste novo mandato uma mudança importante foi institucionalizada. Por decisão dos seus associados, o Proifes transformou-se em Proifes-Federação (Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior).

Uma transformação que vem para fortalecer e agregar ainda mais a luta dos docentes. “Este era um projeto antigo. Quando criamos o Proifes em 2004 a ideia era fazer um contraponto a forma de organização que tínhamos e aos poucos fomos definindo o caminho que resultou na consolidação desta entidade federativa com abrangência em todo território nacional, à qual está filiado um grande número de sindicatos”, destaca Rolim.

Ao transformar-se em Federação, a categoria está resgatando a história do movimento docente, criado em 1978. Assim sendo, a nova diretoria já inicia o mandato com um grande desafio: consolidar o processo estrutural, mantendo a tradição e instituindo uma nova forma de organização.

A estrutura diretiva é formada por duas instâncias: Diretoria Executiva, formada por um representante de cada sindicato federado, e Conselho Deliberativo, composto de forma proporcional ao número de sindicalizados em cada entidade de base. O mandato da nova direção será de três anos.

Campanha Salarial – o Proifes-Federação vai organizar sua campanha salarial 2012 seguindo duas vertentes.

Desde 2008, os professores estão negociando com o governo a reestruturação das carreiras do Magistério Superior e Ensino Básico, Técnico e Tecnológico. Somente no final do ano passado foi inciado o processo de negociação que envolve o Proifes, Andes-SN e Sinasefe.

Segundo Rolim, foi instiuída uma mesa especifíca para discutir esta questão. A data estipulada para o fim das negociações era 30 de março, mas com a falecimento do companheiro Duvanier Paiva esta previsão deve mudar.

Já a campanha salarial unificada dos servidores preocupa o presidente do Proifes-Federação. Enquanto o governo segue insistindo no discurso de arrocho, os servidores na última reunião realizada no dia 10 de janeiro mostraram toda unidade da categoria e disposição de luta pela valorização dos servidores e dos serviços públicos.

“Não é possível passarmos mais um ano sem reajuste salarial, como foi em 2010 e 2011. É lamentável esse discurso do governo, mesmo com a arrecadação federal cresendo e batendo recorde”, sublinha Rolim.

A pauta de reivindicações dos servidores em 2012 envolve também outras bandeiras, como a retirada de projetos de lei que podem prejudicar o setor público.

Fonte: CUT

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