SinproSP: Professores das Faculdades Oswaldo Cruz iniciam greve nesta terça, 26/03

Salários têm sido pagos com atraso há vários meses e empresas ainda apresentam outras irregularidades.

Professoras e professores das Faculdades e Oswaldo Cruz, em São Paulo, decidiram cruzar os braços a partir desta terça-feira, 26 de março, em razão de atrasos frequentes nos pagamentos de salários, não recolhimento do FGTS e da contribuição dos empregados ao INSS.

O SinproSP (Sindicato dos Professores de São Paulo) apoia o movimento e acompanha o caso há vários meses, dando o suporte político e jurídico aos docentes. As instituições de ensino ficam no Bairro Barra Funda, na capital paulista.

O grupo Oswaldo Cruz, que está em recuperação judicial, pagou os salários de janeiro somente em 6 de março, um mês de atraso. Ainda assim, em assembleia realizada em 8 de março, os e as docentes decidiram dar um voto de confiança aos mantenedores e aguardar que cumprissem o compromisso assumido de pagar os salários de fevereiro em 22 de março, o que, mais uma vez, não ocorreu.

Assembleia – Dessa forma, as professoras e professores realizaram nova assembleia em 22/03 e decidiram iniciar uma greve a partir de terça-feira, 26 de março, para dar um basta ao desrespeito da empresa. São 168 docentes que atuam nas duas faculdades: Instituto Educacional Oswaldo Quirino LTDA e o Instituto Paulista de Difusão Cultural S/C Ltda.

Os direitos coletivos da categoria estão assegurados na Convenção Coletiva de Trabalho do Ensino Superior. A cláusula 7 deste documento aponta a data máxima de pagamento como “até o quinto dia útil do mês subsequente ao trabalhado”.

E o texto reafirma a Instrução Normativa número 1 do Ministério do Trabalho e Emprego, de 7/11/1989. A mesma cláusula prevê multa diária para o descumprimento do prazo.

13º salário – No início de 2024, o SinproSP já atuava em relação às irregularidades na Oswaldo Cruz. Houve atraso no pagamento do 13º salário, que só foi efetivado em 10 de janeiro.

O mesmo problema repetiu-se com os salários de dezembro, somado à desativação dos planos de saúde das e dos docentes.

Do SinproSP

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