Tributo a Marielle Franco e Anderson Gomes

Seis anos após a tragédia, a luta por justiça e igualdade permanece viva

No dia 14 de março de 2018, o Brasil perdeu duas vozes corajosas e defensoras incansáveis dos direitos humanos: Marielle Franco e Anderson Gomes. Seis anos se passaram desde aquele trágico episódio que chocou o país e reverberou internacionalmente, mas as feridas causadas pela perda dessas figuras inspiradoras ainda estão frescas na memória de muitos.

Marielle Franco, mulher negra, lésbica, mãe, socióloga e vereadora pelo Rio de Janeiro, destacou-se por seu trabalho incansável na luta contra a violência policial, a discriminação de gênero, a desigualdade social e a promoção dos direitos humanos. Sua presença vibrante e sua voz forte ecoavam pelos corredores da política, desafiando estruturas antiquadas e demandando justiça para as comunidades marginalizadas.

Juntamente com Marielle, perdemos Anderson Gomes, motorista que compartilhava o mesmo destino trágico naquela noite fatídica. Ambos foram vítimas de um ato covarde que silenciou não apenas duas vidas individuais, mas também reverberou uma afronta aos ideais democráticos e à busca por um país mais justo e igualitário.

O assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes expôs as profundezas da violência política e social no Brasil, lançando luz sobre a urgência de se combater a impunidade e garantir a segurança daqueles que dedicam suas vidas à construção de um mundo mais justo. Seis anos após a tragédia, é imperativo que a sociedade continue a exigir respostas, cobrando investigações transparentes e punição para os responsáveis por esse ato hediondo.

Marielle Franco e Anderson Gomes não podem ser esquecidos. Seu legado persiste nas lutas diárias por justiça social, igualdade e direitos humanos. Que a memória deles continue a inspirar gerações futuras a levantarem suas vozes contra a opressão e a injustiça, construindo um Brasil onde a diversidade seja respeitada e a violência seja substituída pela solidariedade e compreensão mútua.

Vitoria Carvalho, estagiária sob supervisão de Táscia Souza

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