Sinpro Minas: Sindicato denuncia à vigilância sanitária escolas em Varginha e Lavras

O Sinpro Minas denunciou à vigilância sanitária, nesta sexta-feira (28/5), a escola Santos Anjos, em Varginha, e o Instituto Presbiteriano Gammon, em Lavras.

Ambas as instituições de ensino tiveram alunos e/ou professores/as com sintomas de Covid-19, mas suspenderam apenas parcialmente as aulas presenciais.

Em denúncias feitas ao sindicato, docentes relataram o medo de serem infectados/as ao permanecerem em sala de aula, já que muitos/as estudantes e outros/as professores/as tiveram contato com aqueles/as que apresentaram sintomas.

Os/as professores/as também disseram que têm sido pressionados/as para não falar nada a respeito de possíveis casos de Covid-19 no interior das escolas.

À vigilância sanitária, o Sinpro Minas pediu a fiscalização dos protocolos sanitários e que avalie a possibilidade de transferir para o ensino remoto todos os/as professores/as e turmas das escolas, e não apenas aquelas em que houve casos suspeitos ou confirmados.

“O momento atual exige de todos nós muita cautela, já que diversos epidemiologistas alertam para a possibilidade de uma 3ª onda da pandemia no Brasil. A própria Secretaria Estadual de Saúde não descarta essa possibilidade, diante da nova variante do vírus, a indiana, cuja presença já foi confirmada em Minas. Então nossa luta, desde o início, sempre foi em defesa da vida, e a nossa avaliação é de que as escolas deveriam funcionar integralmente de forma remota. Sabemos até que algumas instituições no estado decidiram permanecer somente com as aulas remotas, mesmo com a autorização do retorno presencial, por perceberem o elevado risco à vida de toda a comunidade escolar. Queremos voltar de forma segura, desde que haja a vacinação de todos os profissionais da educação”, ressaltou a diretora do Sinpro Minas Mônica Cardoso.

Ela destacou que, apesar da pressão por parte da direção das escolas, os/as professores/as têm denunciado ao sindicato as irregularidades. “Eles estão receosos de serem infectados/as, diante da fragilidade dos protocolos sanitários nas instituições de ensino e, em muitos casos, da total ausência de cumprimento das medidas de segurança”, afirmou Mônica Cardoso.

O Sinpro Minas pede à categoria que denuncie todos os casos de descumprimento dos protocolos sanitários nas escolas, para que as devidas providências sejam encaminhadas pelo departamento jurídico do sindicato.

Do Sinpro Minas

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