Durante reunião do 2º Conselho Nacional da CTB aposta é na unidade de ação

Durante o 2º Conselho Nacional da CTB, que começou na noite de terça-feira (29/30), a pluralidade de opiniões e a unidade de luta e ação politica foram reafirmadas como força motriz da central.

Entre os convidados para a abertura do conselho, destacaram-se diferentes visões partidárias e sindicais sobre a conjuntura atual, ainda que todas elas se unifiquem em um ponto: a defesa da democracia e da legalidade do mandato de Dilma Rousseff e a necessidade de combater a ofensiva conservadora que ganha força no Congresso Nacional e na sociedade como um todo.

Lideranças da CTB realizaram uma primeira rodada de discursos e uma bancada ampla, com representantes de partidos políticos, movimentos sociais, estudantis e centrais sindicais compuseram outra mesa, que encerrou o dia de abertura dos debates. O vice-presidente da CTB, Nivaldo Santana, conduziu as falas dos convidados e encaminhou a cerimônia.

Entre os convidados que prestigiaram a abertura do conselho, estavam lideranças das centrais sindicais CUT, Conlutas, UGT e NCST, a representante da União Nacional dos Estudantes (UNE), Mariana Dias, lideranças dos partidos PSB e PCdoB, Vicente Selistre e André Tokarski, respectivamente, o secretário de formação da Contag, Juraci Moreira Souto, a diretora do Dieese, Zenaide Onório, e a presidente da Fundacentro, Maria Amélia Souza Reis, que representou o ministro do Trabalho e Emprego, Manuel Dias.

Os movimentos sociais foram representados por Socorro Gomes, da Cebrapaz, e Edson França, da Unegro. Ambos reconheceram na gestão da CTB e na política que vem sendo adotada por Adilson Araújo uma aproximação maior da central junto aos movimentos sociais. “Percebo uma presença forte da CTB nas lutas e uma direção que vem acertando na política”, disse França. Socorro Gomes destaca o papel unificador da central. “A CTB tem demonstrado que vem para unificar a luta dos trabalhadores”, afirmou, salientando que unidade e sagacidade é o que a classe trabalhadora precisará “para conduzir o barco nestas tormentas.”

O vice-presidente da FSM, João Batista Lemos, dirigente da CTB, lembrou que a crise vai além das fronteiras brasileiras e que a ofensiva neoliberal e reacionária atinge os países da América Latina e ecoa nas tragédias humanitárias que temos assistido, como no drama dos refugiados políticos. Ele conclamou a todos para o ato anti-imperialista e da frente Brasil Popular que acontecerá no dia 3 de outubro em diversos estados brasileiros em defesa da legalidade, da Petrobras e da democracia.

O presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, fechou a noite destacando que um ano antes, em um encontro da central em Salvador, ficou decidido que 2015 seria o Ano Internacional da CTB. E que isto se consolida agora com a parceria com a Federação sindical Mundial (FSM) e realização no país do primeiro Simpósio Sindical Internacional, que acontece entre os dias 1º e 3 de outubro, em São Paulo.

Araújo afirmou que o conselho acontece em um momento delicado da política nacional e internacional e que ninguém tem a resposta exata ou uma saída fácil para o impasse que vivemos. “A palavra do momento é diálogo. Se não dialogarmos entre nós, esta direita vai nadar de braçada”, disse ele.

A reunião segue nesta quarta-feira, ao longo de todo o dia, e na quinta-feira será divulgada uma resolução política que norteará a ação da Central no próximo ano.

Fonte: Portal da CTB

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