Mercantilização: Lucro da Estácio cai 89% no trimestre

O lucro líquido da Estácio, grupo de ensino carioca, despencou 89% e fechou o último trimestre do ano em R$ 2,4 milhões. No acumulado de 2011, o lucro líquido da companhia também sofreu queda, ficando em R$ 70,2 milhões – uma redução de 13% quando comparado ao resultado verificado em 2010.

O desempenho negativo na última linha do balanço é explicada pela Estácio por vários fatores: aumento de 36,5% na dedução do Imposto de Renda (R$ 13 milhões), contribuição social negativa de R$ 1,4 milhão, resultado financeiro negativo de R$ 2,8 milhões e também pelo aumento de 30% na depreciação e amortização, que atingiu R$ 12,6 milhões no quarto trimestre. Além disso, o resultado foi impactado pela venda da operação do grupo carioca no Paraguai, o que representou uma perda contábil de R$ 2,2 milhões.

Já o ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 24% e somou R$ 27 milhões no último trimestre. A Estácio voltou a destacar neste balanço que não segrega “itens recorrentes” em uma provocação à concorrente Anhanguera, que enfrentou questionamentos do mercado em seus últimos balanços por conta dessa prática.

A receita líquida, entre setembro e dezembro de 2011, avançou 16,6% e somou R$ 252,5 milhões. A empresa, cujo maior acionista é o GP, terminou o ano com 240 mil alunos, alta de 14% em relação a 2010. Excluindo as aquisições das faculdades Atual, FAL e Fatern, o aumento foi de 9,5%. A maior taxa de crescimento foi verificada na operação de ensino a distância.

Fonte: Valor Economico

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