Mudança na taxa de juros do consignado parece ser solução para impasse

Com consenso encontrado por Lula, resolução baixou percential de 2,14% para 1,97%. Contee continua luta também pela queda da taxa Selic, cujo exorbitante índice de 13,75% impede o desenvolvimento do Brasil

Diferentemente do noticiado pela imprensa hegemônica, o governo federal não aumentou as taxas dos juros do crédito consignado para aposentados e pensionistas. Ao contrário. A resolução assinada pelo ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT) — que também preside o CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social) —, e publicada na quinta-feira (30) no DOU (Diário Oficial da União), fixa o teto das taxas em 1,97%, abaixo do índice anterior de 2,14%.

O percentual estabelecido foi proposto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em reunião com a equipe ministerial realizada na última terça-feira (28). Trata-se de solução efetiva para resolver o impasse que começou após 13 de março, quando o CNPS havia aprovado proposta do Ministério da Previdência e reduzido a taxa de 2,14% para 1,7%, no empréstimo pessoal.

Com o meio termo encontrado por Lula — entre a proposta de Lupi e o que pressionava o sistema financeiro —, os bancos encerraram o boicote e anunciaram a retomada dessa linha de crédito. A CEF (Caixa Econômica Federal) informou, inclusive, que fará isso com taxa média de 1,87% ao mês, abaixo do teto recomendado.

A Contee manifesta apoio ao consenso encontrado pelo governo, neste momento, e afirma que continua a luta por juros mais baixos, não apenas no crédito consignado, mas sobretudo na taxa Selic, cujo exorbitante percentual de 13,75% solapa qualquer possibilidade de o País melhorar as condições sociais e econômicas do povo, em particular os mais pobres.

Brasília, 31 de março de 2023.

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – Contee

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