Papo de terça: Entrevista com o presidente eleito do Sinpro Campinas e Região, Carlos Virgilio Borges

O “Papo de terça” de hoje (16) publica uma entrevista com o presidente eleito do Sinpro Campinas e Região, Carlos Virgilio Borges, o Chileno, que assume o mandato em 2015. A nova diretoria, que ficará à frente do sindicato até 2018, foi eleita no mês passado com 96,05% dos votos válidos. Nesta entrevista, Chileno fala dos desafios da próxima gestão das lutas prioritárias dos professores do ensino privado e da atuação integrada com a Contee. Confira!

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Contee – Quais os principais desafios e perspectivas para a próxima gestão do Sinpro Campinas e Região?

Chileno – O principal desafio é aumentarmos o número de professores e professoras sindicalizados, trazermos para dentro do Sindicato toda a categoria, para que conheçam e participem do SEU Sindicato. Queremos assembleias, congressos, festas, todos os eventos sempre cheios.

As perspectivas são as melhores possíveis. O Sinpro Campinas e Região em toda sua história democrática, procurou renovar sua diretoria e mais uma vez conseguimos trazer novos diretores e diretoras. Agora é colocar a mão na massa. Somos trabalhadores e trabalhadoras!

Há muita gente nova começando seu trabalho em universidades e já sendo explorada por esses grandes conglomerados. Precisamos trazê-los para junto de nós, para que conheçam seus direitos, sintam-se PROFESSORES e PROFESSORAS representados e defendidos pelo Sindicato.

Contee – Quais são hoje as lutas prioritárias dos professores que atuam no setor privado de ensino?

Chileno – A principal luta é fazer com que nossas convenções e acordos coletivos de trabalho sejam cumpridos e, obviamente, nos mobilizar para melhorá-los.

Lutar pela regulamentação do setor privado de ensino, por gestões democráticas dentro das escolas, estabilidade do dirigente sindical, entre tantas outras questões.

Contee – Como o Sindicato e a Confederação podem trabalhar ainda mais afinados em defesa da educação e de seus trabalhadores?

Chileno – A afinação entre nós é muito boa. É claro que é preciso sempre melhorar. A comunicação entre a Confederação e seus sindicatos filiados tem que se intensificar cada vez mais. Nossas campanhas nacionais ficaram famosas. EDUCAÇÃO NÃO É MERCADORIA já é um marco.

E nós, os sindicatos, temos que fazer nosso papel, que é divulgar essas campanhas, colocá-las na rua.

Da redação

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