Programa que turbina escolas em tempo integral teve adesão de todos os estados, confirma ministro da Educação

Em entrevista exclusiva a CartaCapital, Camilo Santana, detalhou os próximos passos da proposta

Na conversa com as repórteres Camila da Silva e Ana Luisa Basílio, o ministro também avaliou o saldo dos debates promovidos nos últimos quatro meses sobre a reforma do ensino médio, em consulta pública, e os próximos passos diante da pressão pela revogação. Explicou ainda como o MEC está encabeçando resoluções e políticas de segurança após os últimos atentados às escolas brasileiras.

O programa que pretende levar um milhão de alunos da educação básica para formação integral já tem adesão de todos os estados brasileiros. É o que confirmou, o ministro da Educação, Camilo Santana, nesta quinta-feira 19, em entrevista aCartaCapital.

Trata-se do Programa Escola em Tempo Integral, aprovado no Senado na última terça-feira 11, e que aguarda sanção presidencial.

“A Escola em Tempo Integral não é só aumentar o tempo do aluno na escola, é para você ter infraestrutura, método pedagógico, alimentação adequada e material didático. É um grande sistema e nós vamos apoiar financeiramente os estados e municípios”, destacou o ministro. “Eu estou impressionado, porque não tem nenhum mês que lançamos o programa, todos os estados brasileiros e quase 90% dos municípios, já aderiram“.

O Plano Nacional de Educação prevê que até o final de 2024, 25% das matrículas na Educação Básica sejam em tempo integral. A discussão sobre o modelo ainda coloca em xeque a aplicabilidade em cada região do País.

Em conversa com o presidente Lula (PT), o ministro acenou medidas de suporte financeiro aos jovens de Ensino Médio para a adesão ao programa, por conta da evasão causada pela demanda ao trabalho.

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Da Carta Capital

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