Saep-DF: Realidade x esquizofrenia da imprensa e analistas de mercado
Circulou, nas últimas 2 semanas de 2024, o “balanço do 2º ano do governo Lula”. Trata-se de conjunto de dados e informações que mostram a estabilidade da economia, a despeito da obscena e estratosférica taxa de juros Selic, em 12,25% ao ano, com tendência de alta.
Dados foram amplamente divulgados pela grande imprensa
Com aumento da Selic, o Brasil se consolidou no terceiro lugar no ranking dos maiores juros reais após decisão do BC (Banco Central) em elevar a taxa Selic para 12,25%, segundo o relatório do MoneYou.
O atual patamar de juros reais é de 7,54% — 12,25% (Selic) – 4,71%, de inflação — com alta de 1 ponto percentual, atrás apenas da Turquia, com 13,33%. E da Rússia que está na segunda posição, com juros reais de 8,29%.
Este percentual se deu, após a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, em 11 de dezembro de 2024. Este foi o terceiro aumento consecutivo da taxa, em 100 pontos base.
Do “balanço”, consta o crescimento do PIB, positivo nos últimos 2 anos; taxa de desemprego em queda histórica; massa de rendimento em alta; e também da indústria, entre outros 28 itens citados no levantamento.
“Alarmismo” e “manobra”
Todos estes dados foram amplamente divulgados pela grande imprensa, a mesma que agita e deifica o chamado mercado, num absurdo surto de esquizofrenia, que o jornalista Chico Alves chama de “alarmismo”, e que o também jornalista Lauro Veiga Filho classifica como “manobra para desestabilizar a economia”.
Não se pode esquecer também que esses ataques tem a ver com a péssima comunicação de governo, que atua sem plano ou estratégia para se defender e divulgar as ações que fazem o País avançar.
Veja/leia o levantamento, com os dados e respectivos linques para as notícias dos grandes veículos:
1. Crescimento do PIB, em 2023 de 3,2%, e em 2024 de 3,5%
https://agenciabrasil.ebc.com.
2. Taxa de desemprego em 6,1%, menor taxa da história
https://www.infomoney.com.br/
3. Massa de rendimento real foi novo recorde, chegando a R$ 332,7 bilhões. O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.285)
https://www.cnnbrasil.com.br/
4. Crescimento da indústria de 3,6% em 2024, maior em 10 anos
https://agenciafiep.com.br/
5. Crescimento de 75% do emprego na indústria, destes 55% são jovens
https://agenciabrasil.ebc.com.
6. Segmentos de alta tecnologia crescem 5%, acima da indústria de transformação, que vai crescer 3,6%
https://exame.com/economia/
7. Taxa de investimento como proporção do PIB em 18%
https://blogdoibre.fgv.br/
8. Brasil se tornou o 2° maior receptor de investimentos estrangeiros diretos do mundo em 2024
https://www.cnnbrasil.com.br/
9. Investimento em infraestrutura saiu de R$ 188 bilhões em 2022, para R$ 260 bilhões em 2024
https://construirresistencia.
10. Com o Plano Mais Produção, a NIB disponibilizou R$ 507 bilhões de crédito para investimentos. BNDES, Finep, EmbrapII, CEF, BB, Basa e BNB, estão juntos para estimular Indústria Mais Inovadora e Digital, Exportadora, Verde e Competitiva
https://news.agrofy.com.br/
11. BNDES aumentou volume de desembolso de R$ 98 bilhões em 2022, para R$ 148 bilhões em 2024. Crédito para indústria cresceu 262% em 2024
https://economia.uol.com.br/
12. Com a NIB (Nova Indústria Brasil), Novo PAC e PTE, setor privado já anunciou investimentos de R$ 2,3 trilhões
https://noticias.r7.com/
13. Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) bateu recorde e ultrapassa R$ 10 bi em financiamentos. Recursos financeiros liberados pela Finep em 2024 representam o dobro do montante financiado em 2023. O desempenho também representa crescimento 3 vezes superior em relação ao resultado de 2022
https://monitormercantil.com.
14. Com a NIB estimulando a agroindústria, a taxa de crescimento teve o melhor resultado em 14 anos, de 4,2% em outubro, e 2,7% no acumulado
https://globorural.globo.com/
15. Linhas branca e marrom registraram o maior crescimento da produção e vendas nos últimos 10 anos, 25%
https://oglobo.globo.com/
16. Com o Mover, programa da NIB, o setor automotivo bateu recorde nas vendas, crescimento de 15% em 2024. A produção cresceu 11%, maior crescimento dos últimos 10 anos
https://g1.globo.com/carros/
17. Máquinas e equipamentos puxam crescimento industrial, de 8,3% em 2024
https://agenciagov.ebc.com.br/
18. Setor de bens de consumo duráveis cresceu 9,8% em 2024. São mais bens como automóveis, geladeiras, TV, fogões, máquinas de lavar, etc, chegando ao povo
https://www.cnnbrasil.com.br/
19. No ranking mundial de produção industrial, o Brasil avançou 30 posições, saltando de 70º para 40º
https://agenciagov.ebc.com.br/
20. Varejo chega ao fim do ano com alta de 12,2% nas vendas na comparação com 2023: Entre os itens mais procurados estão: eletrônicos (alta de 25,9% nas vendas ante 2023); brinquedos (+24%) e roupas e acessórios (+13%). Setor alimentício, 18,4%
https://oglobo.globo.com/
21. Depois de mais 40 anos, foi aprovada a Reforma Tributária, que estimula investimentos e exportações. Estima-se que a reforma gerará crescimento adicional da economia de 12% a 20% em 15 anos. Hoje, esses 12% representariam R$ 1,2 trilhão a mais no PIB de 2022
https://www.cnnbrasil.com.br/
22. Taxa de pobreza caiu para mínima histórica: 27,4%
https://www1.folha.uol.com.br/
23. Taxa de miséria caiu para a mínima histórica. Parcela de brasileiros miseráveis caiu para 4,4%
https://oglobo.globo.com/
24. Amazônia tem menor taxa de desmatamento em 9 anos. Taxa de desmatamento caiu 77,2%% no Pantanal e 48,4% no Cerrado
25. Ponto fundamental: governo Lula encontrou o País destruído. Entre 2015 e 2022, a taxa média de crescimento do PIB foi 0,4%, com desemprego e pobreza crescentes. Bolsonaro deixou rombo fiscal: R$ 800 bilhões, em 4 anos, sem jamais cumprir o Teto de Gastos
26. Estima-se déficit primário de R$ 55,4 bilhões para 2024. Se considerar R$ 20 bilhões de recursos empossados. Mais gastos de R$ 40 bilhões do Perse e desoneração da folha, despesas que não foram o governo que criou, mas o Congresso, 2024 teria superávit fiscal
27. Inflação abaixo das expectativas do mercado. O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15) foi de 0,34% em dezembro. E ficou 0,28% abaixo do resultado de novembro (0,62%). Acumulado de 4,71% em 2024. As expectativas do mercado: alta inflacionária de 0,45% e 4,82%
28. Foram várias reformas e programas estruturais criados e aprovados pelo governo que garantem ao País crescimento de longo prazo e retomada da indústria: mercado de carbono, Lei do Hidrogênio de Baixo Carbono, Lei do Combustível do Futuro, Nova Lei de Informática, Programa Brasil Semicondutores, Mover (Programa de Mobilidade Verde e Inovação), Marco de Garantias, REIq (Regime Especial da Indústria Química), Brasil Mais Produtivo, PBIA (Programa Brasileiro de Inteligência Artificial), Lei do Combustível do Futuro, Plano Mais Produção, Debêntures de Infraestrutura e Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel
Estes programas são instrumentos de políticas públicas de Estado, para que o País mantenha a retomada do crescimento econômico de longo prazo e fortalecimento da indústria.
Publicação original de Agência Diap.