Sinpro Minas: Professores de BH e Região encerram greve vitoriosa

Em assembleia nesta quarta-feira (13/9), professores de escolas particulares de Belo Horizonte e região (cidades de abrangência da CCT/MG) decidiram encerrar a greve, que começou na última quarta-feira.

A categoria aceitou a proposta formulada hoje pela Justiça, na audiência de mediação realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

De acordo com a proposta, as cláusulas da isonomia salarial e de férias foram mantidas como estão, sem nenhuma alteração.

Já a cláusula do Adicional por Tempo de Serviço será alterada. Com isso, os percentuais acrescidos à remuneração dos docentes em função do tempo de trabalho passarão a ser de 4%, 8,5%, 10%, 15%, 20% e 25% a cada 5, 10, 15, 20, 25 e 30 anos de serviço, respectivamente. Essa alteração somente será válida a partir de março do ano que vem.

Em relação à cláusula econômica, a proposta prevê um reajuste de acordo com o INPC (4,36%), a partir de 1° de outubro, mais três parcelas de 9%, a serem pagas como abono para os docentes que não receberam antecipação, nos meses de outubro, novembro e dezembro.

Ficou acordado ainda no TRT que não haverá qualquer tipo de represália aos professores e professoras que aderiram ao movimento, sendo proibido o corte dos dias parados.

Também foi referendado, conforme aprovado pela categoria em assembleia no mês de julho, um percentual como contribuição assistencial.

“Os professores e professoras estão de parabéns. Demonstraram mais uma vez sua força, união e coragem, e a greve foi extremamente vitoriosa. Foi somente a partir da paralisação das atividades que conseguimos essa intermediação da Justiça, e quem acompanhou a mediação pôde ver nitidamente como os donos de escolas agem com tanto desrespeito. Mas a luta continua contra essa política de retrocessos, e não vamos abrir mão de lutar pela valorização dos professores e professoras, que demonstram pra toda a sociedade que a categoria exige respeito e valorização”, afirmou Valéria Morato, ao destacar e agradecer o apoio de tantos pais e alunos que categoria recebeu durante a greve.

Do Sinpro Minas

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