Sinpro/RS: Sindicatos têm segunda rodada de negociações

Encontros ocorreram em Porto Alegre nesta quinta-feira, 16, em câmaras específicas da educação básica e da educação superior

O Sindicato dos Professores (Sinpro/RS) e o sindicato patronal (Sinepe/RS) realizaram na quinta-feira, 16, a segunda reunião de negociação para a renovação das Convenções Coletivas de Trabalho 2023. Os encontros ocorreram em Porto Alegre, em duas câmaras: da educação básica e da educação superior.

EDUCAÇÃO BÁSICA – Na reunião, entre outros pontos, esteve em pauta o reajuste salarial. Os representantes do Sinpro/RS reiteraram ao Sinepe/RS o pedido de antecipação do INPC (5,49%) no salário de março, a ser pago em abril. A direção patronal acatou a reinvindicação dos docentes e informou que fará o pagamento já neste próximo vencimento.

A redução de 20% da diferença existente entre os valores hora-aula pagos aos professores da educação infantil/anos iniciais e os valores hora-aula dos professores dos anos finais do ensino fundamental também esteve em discussão na reunião. A direção do Sinepe/RS informou que estudará essa possibilidade e deve dar um retorno no próximo encontro.

Ainda na reunião, os representantes dos professores defenderam a garantia de horas semanais para elaboração de materiais pedagógicos e instrumentos de avaliação para o atendimento aos alunos com deficiência, entre outros pontos. Sobre o tema, o Sinepe/RS disse que avaliará a questão durante o processo negocial.

Sinpro/RS e Sindiman/RS discutiram a pauta aprovada pelos professores
Foto: Igor Sperotto

EDUCAÇÃO SUPERIOR – Na câmara da educação superior, a discussão se concentrou na reposição imediata do INPC (5,47%), bem como na expectativa de antecipação da reposição do percentual adiado na negociação de 2022.

Os representantes do Sinepe/RS, por sua vez, pautaram sua argumentação na invocação da crise do ensino superior no Brasil que, segundo eles, é responsável pela redução drástica do número de estudantes.

Por sua vez, os dirigentes do Sinpro/RS destacaram que são os professores, em função da redução da carga horária contratada e aumento do trabalho não remunerado, os mais penalizados pela crise.

COMUNITÁRIAS – Ainda na quinta-feira, 16, ocorreu a primeira reunião de negociação com o Sindicato que representa as instituições comunitárias de educação superior (Sindiman/RS). Neste encontro, O Sinpro/RS entregou e apresentou as reivindicações dos professores, com destaque para a reposição da inflação aos salários (5,47%), bem como a expectativa de antecipação da reposição dos percentuais adiados nas negociações de 2020 e 2022.

Do Sinpro/RS

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