Venezuela propõe criação de programas sociais na Celac

Uma agenda propositiva de trabalho que permita a criação de políticas conjuntas, desenvolvidas como estratégia continental para a erradicação da pobreza e a fome, foi uma das principais propostas que a Venezuela apresentou nesta terça-feira (23) durante o encerramento da primeira cúpula de ministros da área social da Comunidade de Estados latino-americanos e Caribenhos (Celac).

O chanceler venezuelano, Elias Jaua, destacou que estas estratégias, que abordariam principalmente programas conjuntos de educação, saúde e alimentação, podem ser desenvolvidos na Celac com a mesma dinâmica de trabalho aplicada na Alternativa Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba).

Esclareceu que se bem os países tem condições e realidades distintas, é possível o impulso de políticas compartilhadas com a cooperação e integração de vários países ou grupo de países da Celac e reiterou a necessidade de realizar “ações conjuntas que permitam avançar na atenção dos setores excluídos de nossas sociedades”.

Jaua considerou fundamental ter uma visão compartida de políticas internas por parte dos países que sejam destinadas a gratuidade em saúde, educação e alimentação. “A América Latina não pode negar-se a pensar que nos próximos 10 anos todos os nossos povos possam ter um sistema público de qualidade, saúde, educação e alimentação, como mercadoria, mas como bem essencial. São elementos fundamentais que devemos ter para garantir os direitos para nossos povos”, disse.

Para ele a aplicação destas medidas só são possíveis da perspectiva social dos estados e não da visão neoliberal do capitalismo, que historicamente pretendeu minimizar a ação do Estado para asfixiar os povos.

“Consideramos que essa tese do Estado mínimo não corresponde com a possibilidade dos povos, homens, mulheres, crianças de sair da pobreza e superar a fome”, declarou Jaua.

Da AVN, reproduzido pelo Portal Vermelho

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