Trabalhadores de fast food entram em greve contra “salário de miséria”
Trabalhadores do McDonald’s, Burger King, Wendy’s, KFC e Domino’s Pizza também reclamam da ausência de benefícios e das precárias condições de trabalho
Vivian Fernandes,
de São Paulo, da Radioagência NP
Centenas de trabalhadores de redes de fast food de sete cidades dos Estados Unidos entraram em greve na segunda-feira (29) e pretendem manter a paralisação durante toda esta semana. Eles protestam contra o que chamam de “salário de miséria de 7,25 dólares a hora”. Os funcionários trabalham nas lanchonetes McDonald’s, Burger King, Wendy’s, KFC e Domino’s Pizza.
De acordo com reportagem da revista Forbes, muitas das lojas dessas empresas estão fechadas ou funcionam com capacidade reduzida. As cidades estadunidenses em que ocorre a greve são Nova York, Chicago, St. Louis, Detroit, Milwaukee, Kansas City e Flint.
As empresas de fast food estadunidenses costumam pagar aos seus atendentes e cozinheiros no país o salário mínimo de US$ 7,25 por hora (cerca de R$ 16). Segundo os trabalhadores, isso não é suficiente para garantir a sobrevivência familiar. Além do baixo salário, eles também reclamam da ausência de benefícios, das precárias condições de trabalho e da grande pressão em que têm que trabalhar.
Da Radioagência NP