Governo Federal prioriza a educação e inaugura novo Campus Osasco da Unifesp

Depois de 8 anos de obscurantismo, a educação volta a ser prioridade

Em 2007, Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República à época e atual, iniciou o maior plano de expansão de universidades públicas da história do Brasil. No período 126 universidades foram entregues.

Essa atuação em prol da educação de qualidade e democratização das universidades foi interrompida com o golpe de 2016, que resultou no impeachment ilegítimo da presidenta Dilma Rousseff, seguiu no governo reacionário de Michel Temer e na gestão negacionista de Bolsonaro.

Depois de 8 anos de obscurantismo, a educação volta a ser prioridade. O governo federal começou o projeto de Reconstrução do País, reforçando as ações afirmativas e o desenvolvimento socioeconômico.

Houve, na sexta (5/7), a inauguração de um edifício do campus Osasco da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) com a presença do presidente Lula e outras autoridades. Um ganho significativo para a educação brasileira, que vai atender 1,4 mil alunos e empregar 55 técnicos e 150 professores. A obra recebeu investimento de 102 milhões.

Durante o evento de inauguração, o presidente declarou que se sentia contemplado com um presente com o qual sonhou por muito tempo. Ele destacou que a universidade começou a ser idealizada em 2008, ainda em seu segundo mandato, e acreditava que poderia entregar a unidade até o término de sua gestão, o que não foi possível em razão dos excessos burocráticos.

“Eu carrego dentro de mim uma obsessão de que o filho do povo trabalhador tem que ter o mesmo direito de todo e qualquer cidadão de estudar na universidade. Nós queremos é que uma filha de uma empregada doméstica possa ser médica, possa ser dentista, possa ser engenheira. Nós queremos garantir a todos a mesma oportunidade, enfatizou Lula.

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Estrutura do Novo Campus Osasco

No novo edifício do Campus Osasco, funcionará a Escola Paulista de Política, Economia e Negócios, onde serão oferecidos seis cursos: Administração, Ciências Atuariais (ciência que analisa e gerencia riscos e expectativas de quaisquer naturezas: econômicas, financeiras e biométricas, com o objetivo de prover proteção social), Contabilidade, Direito, Economia e Relações Internacionais. O início das aulas está previsto para a primeira semana de agosto.

A obra do Campus Osasco faz parte de uma série de investimentos para a consolidação da Unifesp. Só na instituição, serão investidos R$ 143,6 milhões, por meio do Novo PAC. Além das novas instalações do Campus Osasco, os recursos serão direcionados à implantação do Campus Zona Leste da Unifesp, do Hospital Universitário na Zona Sul de São Paulo, do Complexo Esportivo para o curso de Educação Física no Campus Baixada Santista, entre outras obras.

De acordo com o projeto do Campus Osasco, a universidade terá três blocos: Norte, Sul e Biblioteca. Todavia, só foram entregues os blocos Norte e Sul, referentes aos edifícios acadêmico e administrativo. A previsão é que tudo esteja pronto em 2025. Até lá, a biblioteca ficará instalada no espaço já inaugurado.

Na ocasião, o ex-ministro da Educação e atual titular da Fazenda, Fernando Haddad defendeu a universidade como um organismo vivo, que se constrói diariamente. “Universidade não é um prédio. Uma universidade é uma obra que não tem fim. Até hoje, a Universidade de São Paulo, que foi lançada em 1934, está inaugurando novos prédios. Isso aqui não tem fim, isso aqui é um começo.”

Conjuntura

Enquanto pautas de reconstrução do país, de desenvolvimento econômico e social soberanos são levantadas pelo governo federal, bem como políticas públicas são implementadas para expandir o ensino superior no país, a mesma imprensa que celebrou o golpe contra Dilma, segue disseminando ódio de classe, atuando no desmonte da educação, massacrando os trabalhadores e trabalhadoras, fomentando as privatizações e submetendo o país ao Capital.

Por Romênia Mariani

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