8 de março: Dia de luta das mulheres; dia de luta pelas mulheres
Segundo o jornal O Globo, mais de 200 feminicídios ocorreram no país em 2019.
Conforme a Folha de S. Paulo, 71% dos feminicídios e das tentativas têm parceiro como suspeito.
De acordo com a Agência Brasil, o carnaval, que aconteceu poucos dias antes deste 8 de março, foi marcado por casos de feminicídio e de extrema violência contra as mulheres, sendo que os registros desses crimes mais que dobraram entre 2017 e 2018.
Como noticia o Portal G1, houve 4.254 homicídios dolosos de mulheres em 2018, uma queda de 6,7% em relação a 2017. Apesar disso, houve um aumento de 8,4% no número de registros de feminicídios, com uma estatística alarmante: uma mulher é morta a cada duas horas no país.
Este é apenas o resultado de uma rápida busca na Internet. Em síntese, o assunto que domina o noticiário neste Dia Internacional da Mulher é uma verdade que nos aterroriza: mulheres são assassinadas só por serem mulheres.
Mulheres também ganham menos só por serem mulheres. Mulheres também perdem seus empregos só por serem mulheres. Mulheres também são obrigadas a cumprir jornadas duplas — às vezes triplas —, conciliando mercado de trabalho com serviço doméstico, só por serem mulheres. Mulheres também são as mais atingidas pela reforma da Previdência.
O dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, não é um dia de comemoração, mas de luta. Hoje lembramos aquelas que tombaram em batalha para que conquistássemos direitos que só existem porque elas se ergueram por eles. Hoje estamos nas ruas exigindo igualdade, em casa, no trabalho, na sociedade. Hoje tomamos as praças para reafirmar que queremos continuar vivas.
A Contee, como entidade que representa uma categoria formada, em sua grande maioria, por mulheres, também hasteia essas bandeiras. Mais do que isso, como uma Confederação de trabalhadoras e trabalhadores em estabelecimentos de ensino, a entidade reitera seu posicionamento em defesa de uma educação verdadeiramente democrática, a qual só é possível se contribuir efetivamente para a superação de mazelas como o machismo, a violência — física e simbólica — contra a mulher, o racismo, a homofobia, a transfobia e sem que assegure tanto igualdade quanto direito à diversidade.
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Por Táscia Souza