“Vivemos, sim, o risco de ruptura democrática no Brasil”, alerta Marisa Barbato

Apesar disso, avaliação é de que Carta pela Democracia contribuiu para arrefecer potencial explosivo do 7 de setembro

O Contee Conta desta segunda-feira (5) tratou da Carta pela Democracia e seus reflexos nas mobilizações para as eleições de 2022. E, para isso, a conversa contou com a participação de Maria Rosaria Barbato — ou Marisa Barbato —, doutora em Direito pela Universitá di Roma Tor Vergata, professora de Direito da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), presidenta do Apubh (Sindicato dos Professores das Universidades Federais de BH, Montes Claros e Ouro Branco) e coordenadora executiva nacional da ABJD (Associação Brasileira de Juristas pela Democracia).

“Bolsonaro sentiu muito essa carta”, declarou, sobre as leituras simultâneas do manifesto ocorridas há quase um mês, no dia 11 de agosto. “Essa carta não saiu da cabeça dele.”

Segundo ela, o documento, bem como ter reunido mais de 1 milhão de assinaturas de setores diversos, “deu uma repercussão na sociedade sobre o fato de que há uma preocupação geral com a democracia neste País”. Por outro lado, “só escrever as cartas é insuficiente”.

Às vésperas do 7 de setembro, embora a Carta pela Democracia tenha contribuído para arrefecer o discurso de Bolsonaro e reduzir o potencial explosivo da data, Marisa afirmou que “todos nós temos que ter no horizonte que estamos vivendo uma ameaça golpista, a cada vez que Bolsonaro ataca as instituições e o Estado Democrático de Direito”.

Confira a íntegra do Contee Conta:

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