FITRAENE: Uma reforma que não pertence ao povo

Na última quarta-feira (6), os trabalhadores e trabalhadoras de todo o país acordaram com a matéria publicada pela Folha de São Paulo acerca da demissão de 1,2 mil professores pela Faculdade Estácio de Sá, que trabalhavam na instituição em suas diversas filiais pelos vários estados da federação, inclusive no Nordeste.

O fato representa uma das várias consequências negativas da reforma trabalhista que entrou em vigor em novembro e que desmascarou para todo país a quem irá servir a nova legislação e a justiça do trabalho.

Tempos difíceis, sem dúvida, que exigirão do conjunto da classe trabalhadora muita unidade, militância e organização para enfrentarmos as duras batalhas e contradições que se apresentarão nos dias que estão por vir.

A demissão em massa dos professores e das professoras da Estácio de Sá, para o conjunto das entidades sindicais que militam na defesa por uma educação de qualidade, socialmente referenciada e com valorização do magistério, representa a materialização dos retrocessos que o capital está impondo à classe trabalhadora e ao país.

Repudiamos assim, enquanto federação de trabalhadores(as) em educação, a decisão da Estácio de Sá, que vem contribuir com o aumento do desemprego e, sobretudo,da precarização das novas contratações que serão efetuadas pela faculdade.

Diante disso, nos colocamos àdisposição de todos os colegas profissionais da educação e firmes na luta e na resistência aos ataques do capital em detrimento da valorização do trabalho.

A reforma trabalhista não representa os anseios do povo, não serve à democracia e tampouco trará desenvolvimento. Lutar contra ela e contra quem a representa é defender o Brasil e um novo projeto nacional de desenvolvimento e soberania.

Todo apoio à unidade da classe trabalhadora! Fora Temer e Diretas Já!

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