Presidente da CTB diz que central crescerá mais

“O Sindicato é primordial na vida do trabalhador e da família. Se eu estivesse, agora, numa porta de fábrica, diria isso aos companheiros. E reforçaria que o trabalhador deve buscar sempre o Sindicato, porque será amparado”.

A fala é de Adilson Araújo, bancário que preside a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil. A entidade cresce e seu presidente acredita que a coerência, “definida em nossa Carta de Princípios”, é uma das alavancas desse crescimento.

Números – O Cadastro Nacional de Entidades Sindicais do Ministério do Trabalho e Emprego mostra a CTB como a segunda Central mais representativa – 1.650.159 trabalhadores sindicalizados, numa base composta por 964 entidades regularizadas no Ministério.

Mas, segundo a entidade, os filiados já superam 1.400 entidades – falta apenas regularizar junto ao MTE. Adilson observa que o número de sindicalizados (com base no CNES) equivale a 8,69% do total nacional – por esse quesito, a CTB é a segunda. A CUT lidera, com 30,02% dos sindicalizados.

Critério – Quem define a sindicalização como item de representatividade é a Lei 11.648/2008, que concedeu status sindical às Centrais. Até então, a estrutura se assentava no padrão Sindicato-Federação-Confederação, conforme o Artigo 8º da Constituição. Para a CTB, “sistema fundamental até hoje”.

Dados – A Lei 11.648 prevê reconhecimento das Centrais que possuam, dentre outros quesitos, percentual mínimo de 7% de sindicalizados às entidades filiadas. Hoje, seis alcançam a meta: CUT, CTB, UGT, Força, CSB e Nova Central. Ao Ministério do Trabalho cabe aferir e publicar o índice de representatividade segundo os percentuais de sindicalização. A última aferição é de 2016.

Origem – A CTB foi fundada em 2007. “Já temos presença em todos os Estados e Distrito Federal”, diz o presidente Adilson Araújo. Ele aponta a atuação da Central nas lutas sociais e de resistência como um dos fatores do crescimento contínuo. Uma trincheira atual é a luta contra a privatização da Sabesp, liderada pelo Sintaema, sindicato cetebista. Adilson afirma: “Onde tem luta popular tremula a bandeira da CTB”.

Da Agência Sindical

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