“Quem foi Quem” digital: veja como os congressistas votaram

O Diap lançou, nesta quarta-feira (10), o “Quem foi Quem” no Congresso nesta legislatura, que se encerra em fevereiro de 2023. A plataforma digital coloca disponível os votos de deputados e senadores em temas relevantes de interesse dos trabalhadores e da sociedade

Isso permite ao cidadão-eleitor conhecer como atuaram os representantes no Poder Legislativo em relação às proposições que foram votadas pelo Congresso Nacional. A plataforma reflete o pensamento majoritário das entidades sindicais afiliadas ao DIAP, tal como os rankings de avaliação parlamentar existentes no País.

Ao abrir os trabalhos da atividade, o presidente em exercício do DIAP, Rodrigo Britto, lembrou do almoço que teve com Ulisses Riedel, fundador do DIAP, e da iniciativa pioneira dele que redundou na publicação “Quem foi Quem na Constituinte. Agora, novamente, o DIAP inova ao lançar o “Quem foi Quem” digital.

“É compromisso permanente do DIAP oferecer à sociedade de forma transparente, o comportamento dos parlamentares. Quem votar, não volta. Ou seja, quem votar contra os interesses da sociedade não merece o segundo voto”, explicou a presidenta licenciada do DIAP, Graça Costa.

Para o diretor de Documentação do DIAP, Neuriberg Dias, o “Quem foi Quem”, em “versão digital, fica mais fácil essa pesquisa [das votações]. A nova plataforma permitirá que o eleitor avalie o comportamento dos parlamentares. E atualiza o trabalhador e a sociedade quanto à temas que são votados no Congresso Nacional”, explicou.

Trata-se, pois, de a identificação, sem filtros, das votações relevantes que se deram no Congresso ao longo desta legislatura.

Critérios para escolha dos temas

Para a escolha das votações, a equipe técnica do DIAP utilizou 5 critérios:

1) a importância da matéria sob os pontos de vistas político, econômico e/ou social;

2) o registro nominal do voto de cada parlamentar, excetuando as de forma simbólica quando não há registro do voto por tratarem de matérias consensuais ou em função de manobras regimentais;

3) o grau de disputa entre governo e oposição, exigindo-se em cada votação oposição superior a 20% da Casa do Congresso, no caso da Câmara, com divergência superior a 100 votos;

4) o aspecto temporal das propostas de leis submetidas para votação pelos parlamentares com vigência permanente ou temporária das políticas públicas; e

5) a clareza do dispositivo votado em relação ao objetivo pretendido, de modo a não deixar margens para dúvidas sobre o conteúdo da votação.

Veja o endereço da plataforma digital para acompanhar e compartilhar as votações — www.quemfoiquem.org.br — com os conteúdos já disponíveis.

Assista ao lançamento, que ocorreu na manhã desta quarta-feira (10), no auditório da CUT-DF.

Diap

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