Sinpro-JF convoca redes municipal e particular para Greve Geral no dia 14

Os educadores das redes Municipal e Particular de Juiz de Fora, conforme deliberado nas assembleias dos segmentos, vão paralisar as atividades no próximo dia 14 de junho e aderir à Greve Geral, convocada nacionalmente contra o desmonte da Previdência, em defesa da Educação e por mais empregos.. O Sinpro-JF convoca para o ato, a partir das 9h, nas escadarias da Câmara. Antes da manifestação, os educadores da Rede Municipal vão se reunir em assembleia, às 8h, no Ritz Hotel.

Motivos não faltam para cruzar os braços. Confira as consequência da proposta de reforma da Previdência do atual governo no site Reaja Agora!. O Sinpro-JF destacou algumas:

1 – Viúvas e órfãos vão perder 40% da pensão por morte.
2 – A idade mínima será obrigatória: 62 para mulheres e 65 para os homens. Os mais pobres, que começam a trabalhar mais cedo, serão os mais prejudicados.
3 – A reforma mudará o cálculo do valor do benefício. A sua aposentadoria será muito menor do que o seu salário.
4 – O tempo mínimo de contribuição para ter direito a aposentadoria aumentará de 15 para 20 anos. Para ter 100% do benefício, será preciso contribuir por 40 anos. Nós, trabalhadores, que sofremos com o desemprego e com a informalidade, não conseguiremos aposentar.
5 – Mais de 23 milhões de pessoas vão perder o PIS-PASEP.
6 – O aposentado também perderá! O reajuste pela inflação de aposentadorias e pensões acima do mínimo será retirada da Constituição. Outra crueldade: o BPC, benefício destinado a idosos pobres, será reduzido de um mínimo para R$ 400.
7 – A ‘reforma’ propõe a capitalização como modelo. Isso acaba com a responsabilidade dos patrões e do Estado de contribuírem para a sua Previdência. Sozinho, você terá que fazer uma espécie de poupança e pagará tarifas e juros para bancos. Esse desastre já aconteceu no Chile e os aposentados terminaram ganhando quase metade de um salário mínimo para o resto da vida. O Chile agora precisa reverter a capitalização.
8 – O que vai acontecer com os professores da educação básica? Para nós, a proposta ainda é mais danosa. Com a ‘reforma’, homens e mulheres vão se aposentar aos 60 anos de idade e 30 de contribuição. Isso significa, por exemplo, que a professora terá que trabalhar, no mínimo, dez anos a mais, para receber muito menos. Também, como na regra geral, o benefício integral será concedido apenas a quem contribuir por 40 anos.

Do Sinpro-JF

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