Bolsonaro defende terroristas e diz que eles eram “chefes de família, senhoras, mães e avós”

Dos EUA, onde se refugiou, ele mentiu dizendo que “a grande maioria, sequer estavam na Praça dos Três Poderes naquele fatídico domingo”

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) saiu em defesa dos terroristas que depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro. O discurso, onde Bolsonaro afirma que os vândalos que destruíram tudo o que viram pela frente e que planejavam explodir o aeroporto da capital eram “senhoras, mães e avós”, foi feito nos Estados Unidos, para onde ele foi depois de ser derrotado nas eleições.

Hordas invadiram o Planalto (reprodução)
Depredação antes da invasão (reprodução)

“Nós temos agora, vai completar dois meses, 900 pessoas presas, tratadas como terroristas”, reclamou Bolsonaro, ao defender os criminosos. Ele disse que “não foi encontrado, quando foram presos, um canivete sequer com elas”. Apesar da advocacia de porta de cadeia de Bolsonaro, os terroristas usaram todo tipo de instrumentos para depredar os palácios, chegando a ferir mais de uma dezena de policiais.

Terrorista defendido por Bolsonaro foi pego com armas e munições (reprodução)
Planalto destruído e terroristas zombando (reprodução)

Bolsonaro disse ainda que a prisão dos terroristas no Brasil foi uma injustiça, que são chefes de família, mães e avós. “Elas estão presas. Chefes de família, senhoras, mães, avós”, afirmou Bolsonaro. Uma da “vozinhas”, defendidas por Bolsonaro, era procurada por tráfico de drogas e golpes na Previdência Social.

Vandalismo em salas do Planalto (reprodução)
Soldado agredido pelos fascistas (reprodução)

O ex-presidente – puxa-saco dos americanos – disse que lá nos EUA é que é bom. Que lá “a grande maioria das pessoas” – que invadiram o Capitólio em 2021 – “está respondendo ao devido processo em liberdade”. Nisso também ele mentiu. Até janeiro haviam sido realizadas cerca de 950 prisões nos EUA. De acordo com o The New York Times, essa é a maior investigação criminal dos 153 anos de história do Departamento de Justiça do país.

Terrorista quebra relógio que foi presente a D. João VI (reprodução)
Congresso vandalizado (reprodução)

Contrariando as imagens feitas pelos próprios terroristas – e que os incriminaram – durante os atos de vandalismo, Bolsonaro disse que a maioria dos integrantes das hordas fascistas nem sequer estava no local. “No Brasil, não. Não tem formal de culpa, não tem testemunha. As pessoas, a grande maioria, sequer estavam na Praça dos Três Poderes naquele fatídico domingo”, seguiu.

Não sobrou nada de pé diante do fascismo (reprodução)
Carro da polícia jogado no lago (reprodução)

Vídeos divulgados após a invasão mostraram a destruição no Congresso, STF e Palácio do Planalto. Só no Senado e na Câmara dos Deputados, o valor estimado pelas Casas para o prejuízo aos cofres públicos foi de aproximadamente R$ 6 milhões. O plenário do STF foi totalmente destruído pelos fascistas.

Tentaram incendiar o Palácio e o Congresso Nacional (reprodução)
Plenário do STF após a invasão (reprodução)

Mais duas mentiras. A primeira é que os presos não tiveram direito de defesa. Todos os presos tiveram direito de defesa e vários, inclusive, foram soltos. Os mais perigosos, entre eles o que ia explodir o Aeroporto e o que pretendia atirarem Lula na posse, continuam presos. A segunda é que presos não estavam no local. Os presos que não estavam no local eram os financiadores e organizadores dos atos terroristas. Muitos deles ainda sendo procurados.

Invasão das sedes dos Três Poderes (reprodução)
Violência terrorista (reprodução)
Congresso invadido (reprodução)
“Cidadãos pacíficos” defendidos por Boslonaro (reprodução)

Hora do Povo

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