Randolfe: Pacheco estabeleceu prazo para decidir sobre CPI do MEC

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) anunciou, na tarde desta quarta-feira (29), que o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) se comprometeu a analisar o pedido de abertura da CPI do MEC até a próxima semana, em 5 de julho

A articulação encabeçada por Randolfe e Jean Paul Prates (PT-RN) protocolou, na última terça-feira (28), requerimento para criação e instalação do processo investigatório com 31 assinaturas de senadores.

Dessa forma, caberá, agora, ao presidente do Senado, a análise dos 3 requisitos constitucionais que determinam a abertura de CPI — fato determinado, número mínimo de assinaturas e tempo de certo de funcionamento da investigação —, os quais, segundo Randolf, já estão reunidos no requerimento.

Para o senador, o maior “desafio”, a partir de agora, vai ser contornar a estratégia de líderes governistas que pedem a abertura de outras comissões simultâneas como forma de ofuscar os trabalhos, caso seja criada, a CPI da MEC — como é o caso da CPI das Obras Inacabadas.

Essa coisa de pedir a criação de CPI por parte da base governista é manobra diversionista, porque sabem que se a CPI do MEC for instalada pode comprometer profundamente o governo e o próprio presidente Jair Bolsonaro (PL).

O senador ainda afastou qualquer possibilidade de se recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal), neste momento. “Entendemos que não há necessidade de qualquer provocação ao STF. Saímos do encontro convencidos de que teremos CPI”, declarou Randolfe.

Diap

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