Sinpro ABC , comunidade acadêmica e sociedade civil buscam soluções para FSA

O Sindicato dos Professores do ABC, juntamente com docentes, alunos, funcionários e sociedade civil, participou na noite de quinta-feira (22), da audiência pública sobre a Fundação Santo André e as perspectivas para que a instituição saia da crise.

Embora os problemas financeiros e administrativos da FSA sejam conhecidos, principalmente da comunidade acadêmica, desde 2004, a situação se agravou há cerca de três anos, com os atrasos de pagamentos nos salários, décimo terceiro, não depósito do fundo de garantia, entre outros, dos professores e funcionários da fundação.

De acordo com o reitor eleito no final do ano passado, e nomeado, agora em março, pelo prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), José Francisco dos Santos Milreu, ele está tomando ciência e conhecimento dos fatos para, juntamente com os docentes, alunos, funcionários e representantes do Executivo e do Legislativo, definir estratégias para reerguer a instituição.

Segundo o presidente do Sinpro ABC, José Jorge Maggio, é preciso que toda a comunidade se una para preservar esta comunidade acadêmica tão conceituada na região. “O Sindicato dos Professores do ABC está empenhado em fazer o que for preciso para contribuir no processo de encontrar soluções para tirar a fundação da crise. Já conversamos com o prefeito e com os vereadores, levamos propostas e agora lutamos, principalmente, para que os salários e os direitos trabalhistas dos professores e funcionários sejam regularizados e que a fundação volte a ser o exemplo de instituição de ensino que sempre foi na região do ABC”, afirmou Maggio.

Já o professor de Relações Internacionais da FSA e diretor do Sinpro ABC, Marcelo Buzetto, chamou a atenção dizendo que a atual reitoria nunca buscou um entendimento com os docentes, tampouco se empenhou verdadeiramente para pagar os salários em dia. “O problema de atraso nos salários e débitos trabalhistas vem acontecendo desde 2015, e a atual reitoria, sempre preferiu pagar os fornecedores da FSA do que colocar em ordem a dívida com os professores, professoras e funcionários. Temos que rever essa posição, afinal quem dá vida à comunidade acadêmica e garante o funcionamento da instituição são os trabalhadores”, criticou Buzetto.

Ele afirmou ainda que o objetivo do movimento é fortalecer a Fundação Santo André. “Estamos dialogando com a nova reitoria para encontrar as melhores soluções. Temos várias propostas, inclusive com o prefeito, para recuperação da FSA. E garanto que a instituição não vai fechar.”

A audiência pública realizada na Câmara Municipal de Santo André, na noite de quinta-feira, reuniu cerca de cem pessoas.

Por Sérgio Corrêa, do Sinpro ABC
Fotos: Israel Barbosa

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