Universidade Castelo Branco: um histórico de desrespeito aos trabalhadores

Em pleno período dos feriados universais, a data de 27 de dezembro de 2017 ficou marcada como o dia em que cerca de 80 professoras e professores foram sumariamente demitidos pela Universidade Castelo Branco.

Se não bastasse a violência do ato em si, no qual foram literalmente postos na rua, os professores com vasta experiência e titulados ficaram a ver navios, pois a Castelo Branco se recusou a arcar com suas obrigações legais, sem nada pagar, remetendo os professores a procurarem seus direitos na Justiça.

O pior de tudo é que este ato reproduz uma prática histórica daquela instituição, que confia na impunidade, ao atrasar salários e descumprir suas obrigações trabalhistas. Agravado, ainda mais, por não homologar as demissões junto ao sindicato e, há anos, não recolher o FGTS dos trabalhadores, bem como o repasse das parcelas descontadas dos trabalhadores referentes ao INSS.

Um absurdo, sobretudo, em se tratando de uma instituição educacional que, em última instância, deveria ter compromisso com a sociedade e promover a transformação social, não tratando a educação como simples negócio.

O Sinpro-Rio, como representante da categoria, está atento e na luta contra estas práticas que já estão se tornando comuns entre a maioria dessas instituições privadas de educação superior.

Professoras e professores, associem-se ao seu sindicato de classe. Juntos somos fortes.

Sinpro-Rio

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