Debate sobre Paulo Freire foi “um encontro bonito, no meio da feiura”

O Contee Conta dedicado a Paulo Freire foi “um encontro bonito, no meio da feiura”, definiu a educadora popular Eliane de Moura Martins, que participou do programa juntamente com a pedagoga Solange Maria Alves e o coordenador de Comunicação da Confederação, Alan Francisco de Carvalho, nesta segunda-feira, 20.

O legado de Paulo Freire para a educação popular “traz o encanto da estrutura racional, que não é fácil, não é simples, mas que funciona”, afirmou Eliane, que atua no Movimento de Trabalhadoras/es por Direitos (MTD) e do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

Solange Maria Alves, professora do curso de Pedagogia e do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), campus de Chapecó (SC), alertou para que “não se estabeleça uma visão ingênua de Paulo Freire. Há quem tenha a intenção de colocar a sua concepção, que é revolucionária, como algo subserviente ao atual sistema. Vivemos um momento de disputa da verdade e precisamos problematizar o que é apresentado como verdade.”

Anfitrião do programa, mediado pela jornalista Táscia Souza, Alan sublinhou que “Paulo Freire é o patrono da educação da brasileira, mas inexiste qualquer manifestação do Ministério da Educação no seu centenário. Ao mesmo tempo, ocorreu uma celebração popular, de trabalhadores dos diversos movimentos sociais, no domingo, 19, a data em que faria 100 anos. Isso é muito sintomático do momento que vivemos”.

Assista a íntegra do programa:

Carlos Pompe

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